"As indicações e análise até agora do som gravado pela caixa preta sinalizam que foi uma bomba", disse neste domingo (8) à agência de notícias Reuters um membro da equipe de investigação, que pediu para não ser identificado. "Nós temos 90% de certeza de que foi uma bomba."
Militantes do grupo Estado Islâmico que combatem as forças de segurança na Península do Sinai têm dito que eles derrubaram o Airbus A321, que caiu 23 minutos depois de decolar da região turística de Sharm al-Sheikh no sábado passado (31), a caminho de São Petersburgo, na Rússia. O grupo jihadista, entretanto, não explicou como executou o ataque.
Todas as 224 pessoas a bordo morreram na tragédia. As autoridades egípcias e russas dizem que estão examinando todos os cenários possíveis sobre o que poderia ter causado o desastre.
Turistas começam a retornar
Rússia e Reino Unido prosseguem a repatriação de milhares de turistas neste domingo a partir da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, oito dias depois da queda do avião russo, da companhia Metrojet. O vice-premiê russo, Arkadi Dvorkovich, disse que 11 mil turistas foram repatriados nas últimas 24 horas e que mais pessoas devem retornar Moscou ainda hoje. No sábado, Moscou anunciou o envio de 44 aviões para repatriar os 78 mil russos que estavam no Egito, sobretudo em Sharm el-Sheikh e em outra estação balneária do Mar Vermelho, Hurghada.
A preocupação com a segurança levou a Rússia a suspender todos os voos para o Egito. O Reino Unido adotou a mesma medida com os aviões que tinham como destino Sharm el-Sheikh e vários países recomendaram a seus cidadãos que não viajem para essa região.
O Kremlin insiste que a decisão de suspender os voos para o Egito não significa que o governo acredite na hipótese de um atentado. Mas Dvorkovich afirmou que a Rússia enviará analistas para inspecionar os aeroportos egípcios e verificar a necessidade de reforço da segurança.
Dezenas de milhares de pessoas esperam há vários dias para retornar para casa por culpa das restrições, que podem representar outro duro golpe para a vital indústria turística do Egito, que já enfrentava as consequências da violência dos últimos anos.
Bagagens ficam retidas por segurança
Londres também começou a repatriar aos quase 20 mil britânicos que estavam no balneário no momento da queda do avião. Pelo menos 3,5 mil retornaram ao Reino Unido entre sexta-feira e sábado. Novas viagens estão programadas para o domingo.
O número de voos foi limitado porque Rússia e Reino Unido determinaram que os turistas devem retornar apenas com as bagagens de mão. As malas que passaram pelo check-in serão enviadas em aviões distintos fretados, por motivos de segurança.
A restrição levou o Egito a limitar o número de voos de repatriação diário, sob a alegação de que não pode armazenar tantas malas em seus aeroportos.
O coordenador da equipe de investigação egípcia, Ayman el Mokaddem, declarou no sábado que as causas da tragédia ainda são desconhecidas. Mas fontes próximas ao caso afirmaram à AFP que, com exceção dos egípcios, os especialistas envolvidos na investigação apostam na teoria de uma bomba a bordo.
Chance de problema técnico é pequena
Uma fonte declarou que existe uma possibilidade "infinitamente pequena" de que um incidente técnico tenha provocado uma "despressurização explosiva" tão repentina para interromper em seguida os dados das caixas-pretas e não dar tempo aos pilotos de emitir um chamado de emergência.
Neste domingo, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, declarou que nenhuma hipótese deve ser descartada sobre as causas da queda do avião, mas afirmou que a possibilidade de atentado é "levada muito a sério".
Militantes do grupo Estado Islâmico que combatem as forças de segurança na Península do Sinai têm dito que eles derrubaram o Airbus A321, que caiu 23 minutos depois de decolar da região turística de Sharm al-Sheikh no sábado passado (31), a caminho de São Petersburgo, na Rússia. O grupo jihadista, entretanto, não explicou como executou o ataque.
Todas as 224 pessoas a bordo morreram na tragédia. As autoridades egípcias e russas dizem que estão examinando todos os cenários possíveis sobre o que poderia ter causado o desastre.
Turistas começam a retornar
Rússia e Reino Unido prosseguem a repatriação de milhares de turistas neste domingo a partir da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, oito dias depois da queda do avião russo, da companhia Metrojet. O vice-premiê russo, Arkadi Dvorkovich, disse que 11 mil turistas foram repatriados nas últimas 24 horas e que mais pessoas devem retornar Moscou ainda hoje. No sábado, Moscou anunciou o envio de 44 aviões para repatriar os 78 mil russos que estavam no Egito, sobretudo em Sharm el-Sheikh e em outra estação balneária do Mar Vermelho, Hurghada.
A preocupação com a segurança levou a Rússia a suspender todos os voos para o Egito. O Reino Unido adotou a mesma medida com os aviões que tinham como destino Sharm el-Sheikh e vários países recomendaram a seus cidadãos que não viajem para essa região.
O Kremlin insiste que a decisão de suspender os voos para o Egito não significa que o governo acredite na hipótese de um atentado. Mas Dvorkovich afirmou que a Rússia enviará analistas para inspecionar os aeroportos egípcios e verificar a necessidade de reforço da segurança.
Dezenas de milhares de pessoas esperam há vários dias para retornar para casa por culpa das restrições, que podem representar outro duro golpe para a vital indústria turística do Egito, que já enfrentava as consequências da violência dos últimos anos.
Bagagens ficam retidas por segurança
Londres também começou a repatriar aos quase 20 mil britânicos que estavam no balneário no momento da queda do avião. Pelo menos 3,5 mil retornaram ao Reino Unido entre sexta-feira e sábado. Novas viagens estão programadas para o domingo.
O número de voos foi limitado porque Rússia e Reino Unido determinaram que os turistas devem retornar apenas com as bagagens de mão. As malas que passaram pelo check-in serão enviadas em aviões distintos fretados, por motivos de segurança.
A restrição levou o Egito a limitar o número de voos de repatriação diário, sob a alegação de que não pode armazenar tantas malas em seus aeroportos.
O coordenador da equipe de investigação egípcia, Ayman el Mokaddem, declarou no sábado que as causas da tragédia ainda são desconhecidas. Mas fontes próximas ao caso afirmaram à AFP que, com exceção dos egípcios, os especialistas envolvidos na investigação apostam na teoria de uma bomba a bordo.
Chance de problema técnico é pequena
Uma fonte declarou que existe uma possibilidade "infinitamente pequena" de que um incidente técnico tenha provocado uma "despressurização explosiva" tão repentina para interromper em seguida os dados das caixas-pretas e não dar tempo aos pilotos de emitir um chamado de emergência.
Neste domingo, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, declarou que nenhuma hipótese deve ser descartada sobre as causas da queda do avião, mas afirmou que a possibilidade de atentado é "levada muito a sério".
Com informações da Reuters e da AFP
Fonte:
MAIS NOTÍCIAS SOBRE O MESMO ASSUNTO
Deixe o seu comentário clicando no balãozinho no topo da postagem próximo ao titulo.
language,語,Sprache,язык,स्टॉक
0 Comentários