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Representantes da Ford, Mitsubishi e do Banco Santander devem prestar esclarecimentos sobre as denĂșncias de fraude fiscal investigada na Operação Zelotes
ReuniĂŁo da CPI do CARF para votar novos requerimentos
ReuniĂŁo da CPI do CARF para votar novos requerimentos (VEJA.com/Divulgação)
A CPI que apura denĂșncias de irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aprovou nesta terça-feira a convocação de uma sĂ©rie de empresĂĄrios do ramo automobilĂ­stico, do sistema bancĂĄrio e da ĂĄrea da comunicação. Entre os convocados para prestar esclarecimentos estĂŁo os presidentes da Associação Nacional dos Fabricantes de VeĂ­culos Automotores (Anfavea), da Ford e da Mitsubishi. Representantes do Banco Santander e do grupo RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, tambĂ©m foram chamados a depor na comissĂŁo. Ao todo, 13 requerimentos foram aprovados.
A justificativa para chamar Luiz Moan Yabiku Junior, da Anfavea, e os gestores da Ford e da Mitsubishi Ă© que essas empresas teriam participado do esquema de corrupção investigado na Operação Zelotes. No caso da Anfavea, a associação Ă© acusada de causar uma perda de 6 bilhĂ”es de reais aos cofres pĂșblicos.
O vice-presidente do Santander, Marcos Madureira, e o diretor executivo da RBS, Eduardo Sirotsky, também foram convocados. Segundo relatórios da Polícia Federal, as duas empresas também participaram do esquema. Foram convocados ainda quatro ex-conselheiros e o ex-presidente do Carf Lutero Fernandes do Nascimento, suspeito de atuar para beneficiar o Banco Safra.
Última instĂąncia administrativa a que os contribuintes podem recorrer contra decisĂ”es da Receita, o Carf teve suas atividades interrompidas em março, por causa das investigaçÔes da PolĂ­cia Federal que descobriu a existĂȘncia no ĂłrgĂŁo de uma articulação criminosa para anular ou reduzir multas aplicadas a empresas. A Operação Zelotes descobriu fraudes bilionĂĄrias em favor de grandes empresas. Nas apuraçÔes iniciais, a polĂ­cia identificou perdas de cerca de 6 bilhĂ”es de reais para a Receita Federal. O esquema de propinas e de trĂĄfico de influĂȘncia entre conselheiros do Carf pode ter causado prejuĂ­zos de mais de 19 bilhĂ”es de reais.
Em resposta Ă  convocação, a Ford declarou que ainda nĂŁo foi contatada por nenhum representante do governo ou do MinistĂ©rio PĂșblico para falar sobre as investigaçÔes.
A montadora também ressaltou que, como uma "empresa comprometida com a ética e com a integridade em todos os aspectos do negócio", tem uma "posição forte e clara contra a corrupção em todas as nossas operaçÔes ao redor do mundo".
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(Com EstadĂŁo ConteĂșdo)

                                          Fonte:


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