Inflação alta, tarifaço de energia, queda na renda da população, demissões de trabalhadores e recessão preocupam brasileiros
Deco Bancillon
Panelaço nas ruas, vaias nas janelas de prédios e xingamentos pela internet. Os protestos que tomaram conta do país na noite de domingo, durante pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em cadeia de rádio e televisão, sinalizam o total descontentamento de parcela crescente da população com a situação caótica do país. Se, em parte, os gritos contra a petista representam a revolta com a corrupção desvendada pela Operação Lava-Jato, outro foco de insatisfação, talvez ainda mais intenso, é o comportamento errático da economia.
Desde que obteve um segundo mandato nas urnas, Dilma passou a fazer o oposto do que prometeu na campanha. E não foram poucas as “maldades” postas em prática. Houve alta de juros, tarifaço na conta de luz e na gasolina, arrocho de impostos. O resultado foi uma pressão ainda maior sobre a renda das famílias, já assolada por uma inflação galopante que, desde 2009, tem ficado muito acima da meta, de 4,5% ao ano. Em 2015, os trabalhadores poderão experimentar a primeira queda real da renda desde 2002.
Parte dessa má estatística se deve ao comportamento corrosivo da inflação, consequência dos erros de política econômica acumulados por Dilma no primeiro período no Palácio do Planalto. Em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,22%, a maior elevação para o mês desde 2003. Acumulada em 12 meses, a carestia chegou a 7,7% — o segundo mês consecutivo de estouro do teto da meta, de 6,5%.
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População descrente
Próximo a um shopping, em Águas Claras — palco de um dos panelaços mais exaltados no DF —, o ambulante Caetano Brito de Oliveira, 48, tenta ganhar a vida vendendo cofrinhos. A procura pelo produto, no entanto, não para de cair. “Tem sobrado pouco dinheiro para as pessoas pouparem. Há cinco anos, vendia até 15 por dia. Hoje, vendo dois, no máximo”, lamentou o morador de Águas Lindas (GO). “Subiram os preços no supermercado, a água, a luz, o combustível, praticamente tudo.”
O descontentamento do setor produtivo faz tanto barulho quanto o panelaço no domingo. O discurso da petista não amenizou o mau humor de representantes dos principais segmentos da economia. A insistência da presidente em explicar a atual crise colocando a culpa na seca e no ambiente externo aumentou ainda mais a desconfiança dos empresários.
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Desde que obteve um segundo mandato nas urnas, Dilma passou a fazer o oposto do que prometeu na campanha. E não foram poucas as “maldades” postas em prática. Houve alta de juros, tarifaço na conta de luz e na gasolina, arrocho de impostos. O resultado foi uma pressão ainda maior sobre a renda das famílias, já assolada por uma inflação galopante que, desde 2009, tem ficado muito acima da meta, de 4,5% ao ano. Em 2015, os trabalhadores poderão experimentar a primeira queda real da renda desde 2002.
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