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| ?O cristianismo não tem monopólio de Deus?
Não é muito comum um cristão relativizar sua crença a ponto de considerar outras religiões em pé de igualdade com ela. Menos ainda quando esse cristão é um líder respeitado dentro e fora de sua Igreja, e faz do Evangelho de Jesus a bandeira de sua atuação, de esfera mundial. Contudo, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, aos 80 anos de idade, pode dizer o que pensa sem medo de patrulhamento.
| | Como cristãos, sabemos que devemos tomar a nossa cruz e seguir o Mestre diariamente. Mas, e quando a cruz em questão é a falência da vesícula biliar ou uma alergia a tomates? Ora, os santos do passado foram fervidos em óleo ou crucificados de cabeça para baixo por causa de sua fé. Porém, o que há de bom em ser martirizado, contra a vontade, em um corpo fragilizado?
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| Nos tempos bíblicos do Antigo Testamento era comum as pessoas aparecerem em público vestidas com panos de saco e com cinzas sobre a cabeça, como sinal de uma tristeza profunda decorrente do luto ou de um drama humanamente sem solução. Todos respeitavam a atitude, e muitos eram solidários ou se identificavam com o sofredor. Ou seja, havia um espaço na vida das pessoas para aceitar a tristeza do outro.
| | Cada vez mais pessoas estão aderindo a experiências religiosas e eclesiásticas nas quais se depende cada vez mais da figura de uma pessoa ou de um grupo de pessoas para ditar comportamentos e pensamentos. O controle, a manipulação pelo medo e a lei fazem surgir grupos numericamente expressivos, que convivem em ambientes castradores onde a graça e a liberdade não têm espaço.
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| Palavras têm o poder de nos mover aos lugares mais altos da vida; podem, por outro lado, nos levar a situações de tristeza, escuridão e crise. Assim, uma conversa com o filho pode determinar seu sucesso futuro; um elogio recebido do chefe pode mudar a disposição e o futuro da carreira de um profissional; e um conselho de amigo pode resultar na restauração de um casamento.
| | A dinâmica do mercado tomou conta da mentalidade evangélica no Brasil.A compreensão do pastoreio de Jesus pode ser libertadora nos dias de hoje, quando tantas pessoas, equivocadamente, são transformadas em consumidores pelo mercado da fé. A lógica e o discurso são os mesmos do mercado: cantamos sobre a marca Jesus, escrevemos sobre ela, lançamos produtos temáticos.
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