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Argentina

Apesar disso, a hipótese de suicídio não foi descartada. A ausência de traços de pólvora pode ser consequência do fato de a arma usada ser de baixo calibre

O promotor argentino Alberto Nisman, responsável pela investigação do atentado contra o centro da comunidade judaica Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou 85 mortos.
O promotor argentino Alberto Nisman, responsável pela investigação do atentado contra o centro da comunidade judaica Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou 85 mortos. (Marcos Brindicci/Reuters)
O teste para determinar se havia traços de pólvora nas mãos do procurador-geral argentino Alberto Nisman "deu negativo", informou nesta terça-feira Viviana Fein, a promotora que investiga sua morte, após o corpo dele ter sido encontrado com um disparo na cabeça em seu apartamento em Porto Madero, uma área nobre de Buenos Aires.
"Por ser uma arma de calibre pequeno, 22 e não uma arma de guerra, normalmente isso provoca que a varredura eletrônica não indique resultados positivos", argumentou Fein à rádio Mitre após explicar que as perícias deram negativo. "Isso não descarta que ele mesmo a tenha disparado", acrescentou a promotora, que pediu que seja esperado o resultado de todos os exames solicitados, entre eles o de DNA do sangue achado na arma.
Os dados provisórios da autópsia do corpo de Nisman apontam que em sua morte “não houve intervenção de terceiras pessoas", completou Viviana.  Além disso, as perícias policiais confirmaram que o disparo que lhe causou a morte procedeu da arma achada embaixo de seu corpo. Mais cedo, a promotora afirmou que a hipótese de “indução ao suicídio” estava sendo investigada.
Nisman foi encontrado morto horas antes de seu comparecimento previsto ao Congresso para informar sobre a denúncia contra a presidente Cristina Kirchner por suposto encobrimento de supostos terroristas iranianos que mataram 85 pessoas em um atentado à associação judaica Amia em 1994.
A morte do procurador-geral provocou uma forte comoção na sociedade argentina, e nesta segunda-feira milhares de pessoas se solidarizaram com a causa através das redes sociais, sob o lema #YoSoyNisman, e nas ruas das principais cidades do país para reivindicar justiça.
O caso – O promotor Alberto Nisman foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira em seu apartamento em Puerto Madero, Buenos Aires. Na última semana, ele havia apresentado uma longa denúncia envolvendo a presidente Cristina Kirchner e vários apoiadores, segundo a qual o governo agiu para acobertar iranianos envolvidos no atentado contra a sede da Amia, em julho de 1994, que deixou 85 mortos.
O promotor havia sido alvo de ameaças – em uma ocasião, um recado foi deixado em sua secretária eletrônica advertindo que ele seria caçado e levado a uma prisão iraniana. Além disso, a denúncia contra Cristina apresentada na quarta-feira e a audiência marcada para esta semana no Congresso com o objetivo de apresentar mais detalhes representava o coroamento de um trabalho de investigação iniciado há mais de dez anos.
(Com agência EFE)

Quem é citado na denúncia sobre o atentado contra a Amia

Promotor argentino acusa presidente Cristina Kirchner e vários apoiadores de negociar com o Irã para encobrir envolvidos em ataque contra centro judaico em 1994

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Cristina Kirchner, presidente da Argentina

Segundo a denúncia do procurador Nisman, a presidente Cristina foi quem avalizou o "plano criminoso de impunidade", que em "todos os momentos esteve sob seu controle", seja dando "ordens diretas a seus cúmplices ou conduzindo o discurso público necessário para camuflar a o delito". Ainda de acordo com a denúncia da promotoria, Cristina considerava Néstor Kirchner como o "principal obstáculo" para o plano de acobertamento dos iranianos e só pôde colocar a "confabulação criminal" em prática após a morte de seu marido e antecessor, em 2010.
A presidente argentina também ordenou a suspensão dos alertas vermelhos da Interpol contra os iranianos acusados de envolvimento no atentado; autorizou acordos secretos com os iranianos e deu sinal verde para a produção de provas falsas para redirecionar a responsabilidade pelo ataque.

                                        Fonte:


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