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Medidas de Dilma não deviam surpreender porque eleição é uma coisa e governo é outra, diz Claudio Tognolli 'Promessa eleitoral é que nem Papai Noel' »
Karl Marx falou como ninguém no conceito de alienação. Acabou com o blá-blá-blá de Hegel, Bauer, Fichte, da Teologia Negativa (S. Cirilo, S. Paulo, S. João Escoto Erígena) de que era algo deífico. Em suma: a única alienação é a das coisas que se perdem de nós. Materialmente.Muito escritor de direita, notava Marx, tinha obras geniais, libertárias (ele amava o conservador Balzac). Simplesmente porque a obra de desprende, se aliena do próprio autor: o monstro vira algo diverso de seu criador.
Pois bem: de uma semana para cá o Brasil vem sido surpreendido por petistas, progressistas, e o escambau a quatro, que propõem uma guerra técnica contra Dilma. Joaquim Levy, estabelecem, é um candiru (aquele peixe amazônico que penetra buracos humanos ao banho lacustre…) que vai sugar as entranhas do trabalhador em prol de um  mercado curvado ante às austeridades bancárias.
Uai: esse pessoal não leu Marx?
Simples: o projeto de Brasil de Dilma se alienou das promessas sustentadas nas eleições. As eleições elas mesmas, deveriam saber, já eram algo alienado, destacado do que é a Dilma 4G de agora.
Eleição é algo alienado do que o candidato é.
Eleição é outra coisa.
Promessa eleitoral é Papai Noel: todo mundo conhece. Mas na prática não existe.
Marx e Engels escreveram muito sobre isso.
Marx e Engels viram o nascimento do Partido dos Trabalhadores na Alemanha, o Partido Social – Democrata (SPD) em 1875. Com as promessas do SPD não cumpridas, Marx e Engels escreveram carta aos líderes do SPD,. Estavam muito “pês” da vida, face o não-cumprimento dass promessas de campanha. E, na carta ,perguntavam se o partido não tinha sido “infectado com doenças parlamentares, acreditando que, com o voto popular, o Espírito Santo é derramado sobre os eleitos.”
Avisavam desde então que eleição de aliena do que o candidato é: e este se aliena das promessas de campanha. Dialético, não? 
Eis o que o “Espírito Santo” de Dilma criticou nas eleições, em Marina, e hoje reza pelo mesmo missal:
10 setembro de 2014
A presidente Dilma Rousseff ampliou ontem os ataques à sua principal rival na corrida presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB), acusando-a de querer “entregar aos banqueiros” a condução da política econômica se for eleita.
Num comercial de 30 segundos veiculado na televisão, a campanha petista atacou a proposta de Marina de garantir em lei a autonomia do Banco Central para combater a inflação, dando mandatos fixos a seus dirigentes.
"Ou seja, os bancos assumem um poder que é do presidente e do Congresso, eleitos pelo povo. Você quer dar a eles esse poder?", pergunta o locutor do comercial, que a seguir mostra uma família que fica sem ter o que comer.
11 de setembro de 2014
As duas principais candidatas à presidência da República – Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) – são destaque nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo nesta quarta-feira (10) após trocarem farpas sobre a condução econômica do país. Dilma subiu o tom das críticas à adversária ao sugerir  submissão da representante do PSB aos bancos, numa referência à parceria da pessebista com a herdeira do Banco Itaú, Maria Alice Setúbal, coordenadora de seu programa de governo, que tem a autonomia do Banco Central (BC) entre as propostas.
Em comercial veiculado na TV, Dilma diz que a autonomia do BC proposta por Marina entregaria o poder político do país aos bancos.  “Ou seja, os bancos assumem um poder que é do presidente e do Congresso, eleitos pelo povo. Você quer dar a eles esse poder?”, questiona o locutor do comercial, que a seguir mostra uma família que fica sem ter o que comer.
12 de setembro de 2014
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, respondeu às críticas feitas por sua adversária Marina Silva (PSB), que afirmou que “nunca os banqueiros ganharam tanto” como no atual governo.
A ex-ministra ainda acusou o governo de distribuir “bolsa banqueiro” para o setor.
Na resposta, Dilma se referiu indiretamente ao Banco Itaú e a Neca Setúbal, herdeira da instituição financeira coordenadora e uma das doadoras da campanha da pessebista.
A presidente defendeu que o Banco Central já é autônomo. “Não adianta querer falar que eu fiz bolsa banqueiro. Eu não tenho banqueiro me apoiando e me sustentando”, atacou Dilma conforme o jornal O Globo.

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