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O empilhamento de corpos cresce rápido.
Um vírus mortal, a Diarreia Epidêmica dos Suínos, ou PEDv (na sigal em inglês) matou, aproximadamente, mais de 100 mil porcos filhotes e jovens porcos para engorda por semana desde que surgiu, no Estado de Iowa, em maio de 2013, causando estragos na indústria de carne suína.
Foto aérea mostra carcaças não enterradas de porcos na Carolina do Norte, um dos Estados norte-americanos afetados pela epidemia. Foto: NYT
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O número de porcos para engorda sacrificados neste ano caiu 4,2%, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, para aproximadamente 50 milhões dos mais de 52 milhões no mesmo período de 2013.
A queda elevou o preço do bacon e costeletas vendidas nos EUA em mais de 12% em maio, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Escritório de Estatísticas do Trabalho. Os preços dos bacon subiram mais de 15% e as costeletas, quase 13%.
"Sou veterinário desde 1981 e não há nenhum precedente para isso", diz Paul Sundberg, vice-presidente de ciência e tecnologia na National Pork Board (associação do setor). "É devastadoramente virulento."
O número de mortes é tão chocante que ambientalistas estão cada vez mais preocupados com os efeitos de leis estaduais que determinam o enterro de tantas carcaças, e o que isso irá causar à água do subsolo
"Nós sabemos que há muita mortalidade por causa da doença, e vemos indícios de enterros em áreas onde há água no subsolo que as pessoas bebem e usam para fins recreativos", diz Kelly Foster, advogada da Waterkeeper Alliance, um grupo ambientalista.
A Waterkeeper pediu ao Departamento de Agricultura e Serviços ao Consumidor da Carolina do Norte a colocação em prática de um plano de descarte em massa, e a declaração de estado de emergência.
Em seu site e no Youtube, a organização publicou fotos de porcos mal cobertos com terra e caixas sobrecarregadas com corpos de porcos jovens, embora não esteja clara se todos são vítimas do vírus.
Repórter é preso ao fazer fotografias aéreas
Steven W. Troxler, o representante de agricultura do Estado, não quis se empenhar na declaração de emergência, dizendo numa carta à Waterkeeper crer que os sistemas de descarte existentes, incluindo a compostagem e o envio das carcaças para estabelecimentos de reaproveitamento, dão conta do recado.
"Não temos conhecimento de nenhum dado científico que indique contaminação de água subterrânea em razão da PEDv", diz a carta, que Troxler escreveu em março.
Algumas das grandes operações de produção de carne suína da Carolina do Norte se envolveram em disputas sobre fotografias aéreas de fazendas, algumas sem nenhuma relação com a dispersão do vírus. Representantes da indústria expressaram preocupação sobre a prática.
Três parlamentares do Estado propuseram uma lei que efetivamente requereria que agências estaduais mantenham em sigilo qualquer fotografia aérea de operações de agropecuária que incluam coordenadas de posicionamento global.
O movimento ecoou um esforço do Senador Mike Johanns, republicano do Estado do Nebraska, para impor uma moratória de um ano sobre a tomada de fotos de rebanhos e operações de fazendas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) para verificar o cumprimento da Lei da Água Limpa.
A emenda de Johann foi alterada para requerer que a EPA dê ao Senado mais informação sobre o programa de fotografias aéreas. No verão passado [do hemisfério Norte], George Steinmetz, um fotógrafo que trabalha para a National Geographic, foi preso no Kansas depois de usar um paraglider para tirar fotos de rebanhos e outras operações de agricultura para uma reportagem sobre a indústria alimentícia.
O número exato de quantos porcos morreram em decorrência do vírus, que causa diarreia aguda quase 100% letal para porcos com duas a três semanas de idade, é desconhecido. O Departamento de Agricultura não exigia notificação da doença até 5 de junho, e não coleta dados sobre quantos porcos foram mortos pelo vírus, deixando a tarefa para a indústria da carne suína, que não gosta de falar sobre o assunto.
O National  Pork Producers Council (Conselho Nacional dos Produtores de Porco) não tem um número próprio mas informa ter ouvido sobre algo em torno de 8 milhões de porcos mortos por causa do PEDv.
O Departamento de Agricultura dos EUA informou que, até 28 de maio, cerca de 7 mil amostras de 30 Estados deram resultado positivo para o vírus. Desde maio, houve relatos sobre porcos que contraíram a doença em um 31º Estado.
"Nós sabemos, sim, que é um vírus particularmente persistente, capaz de sobreviver por longos períodos em ambientes não ideais", diz Joelle Hayden, porta-voz do departamento.
O vírus não afeta humanos. Com a decomposição, entretanto, os corpos podem se tornar material para reprodução de bactérias e outros elementos patogênicos.
NYT

                                                           Fonte:

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