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A polícia do condado de Santa Barbara, no Estado americano da Califórnia, confirmou que o suspeito de ter matado seis pessoas a tiros na noite de sexta-feira é o britânico Elliot Rodger, de 22 anos, filho do assistente de direção dos filmes 'Jogos Vorazes', Peter Rodger.
As suspeitas já recaíam sobre o jovem, que estudava na Universidade Santa Barbara City College e vivia na região de Isla Vista.
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Em entrevista a jornalistas, o delegado responsável pelo caso, Bill Brown, afirmou que o jovem esfaqueou até a morte três companheiros de quarto e depois atirou aleatoriamente em pessoas na vizinhança, matando outras três, dentro de uma BMW preta.
Depois de trocar tiros com a polícia, Elliot foi achado morto dentro do carro com um ferimento à bala na cabeça, acrescentou a polícia.
De acordo com o delegado, o jovem teria se suicidado.
Brown afirmou ainda que este foi um "incidente caótico, complicado e que se desenvolveu rapidamente".
Vídeo
A polícia está analisando um vídeo postado no Youtube por Elliot - no qual ele fala de anos de rejeição por parte das mulheres e promete vingança.
Sete pessoas foram feridas por causa dos disparos.
Brown disse acreditar que o atirador "sofria de problemas mentais". "O que aconteceu foi claramente um ato de um psicopata", afirmou ele.
O policial afirmou que as autoridades recuperaram três pistolas semi-automáticas após o tiroteio de sexta-feira. Todas as armas haviam sido compradas legalmente e registradas no nome de Elliot.
Na tarde de sábado, o advogado do cineasta Peter Rodgers, Alan Shifman, afirmou que a família do jovem entrou em contato com a polícia a respeito de "postagens recentes no Youtube", feitas por Elliot, "que falavam de suicídio e da morte de pessoas".
O advogado afirmou ainda que o filho do cineasta sofria de Síndrome de Asperger, tinha dificuldades em fazer amigos e estava recebendo ajuda profissional para o tratamento do problema.
Shifman acrescentou que a família Rodger está "devastada" e cooperando com a polícia.
Ricardo Martinez, cujo filho de 20 anos, Christopher, foi uma das vítimas, falou sobre a perda.
"Quando esta insanidade vai acabar?... Muitos já morreram. Deveríamos dizer para nós mesmos 'Mais nenhum'", afirmou.
A Universidade da Califórnia-Santa Barbara divulgou uma declaração afirmando que está "chocada e entristecida" pelo incidente e que vários estudantes foram levados para hospitais locais.
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