Nerd de hoje é chefe de amanhã, diz campanha contra bullying

language,語,Sprache,язык,स्टॉक

O canal VH1 criou uma campanha de forte impacto e transformou a clássica canção "I Will Survive", de Glória Gaynor, numa espécie de hino em defesa da causa

Reprodução/YouTube/delcamponazcasaatch

Nerd de hoje é chefe de amanhã, diz campanha contra bullying: como em toda a campanha ousada, há uma linha muito tênue que separa o sucesso do fracasso

São Paulo - Para levantar a bandeira de combate ao bullying, o canal VH1 criou uma campanha de forte impacto e transformou a clássica canção "I Will Survive", de Glória Gaynor, numa espécie de hino em defesa da causa.

Leia Mais

25/04/2014 | Nem tatuagens suportam a micose em anúncio
24/04/2014 | Neymar pode ser o novo Beckham da publicidade, diz fundo
24/04/2014 | Motosserra vira rainha em anúncios
24/04/2014 | The Who imortalizará turnê com novos lançamentos

No filme que você verá abaixo, criado pela agência argentina Del Campo Saatchi & Saatchi, as crianças vítimas da prática cantam uma paródia da música com seus planos de vingança, enquanto sofrem torturas de toda a espécie como a cabeça enfiada na água da privada, uma surra de toalha no vestiário do futebol e os cabelos queimados no colégio.

Trechos da canção dizem coisas do tipo: “eu vou ser o CEO e você vai ser o único a lustrar meus sapatos” e "eu vou chamá-lo de noite e de dia e nos fins de semana eu vou enviar textos e pedir-lhe todos os tipos de coisas, certificando-se que você nunca descanse".

A assinatura ao final do filme sinaliza: “nerds hoje, chefes amanhã”.

“A ideia da campanha é aumentar a conscientização sobre o bullying, falando diretamente com essas crianças que assistem o canal. Para alcançá-los, nós sabíamos que tínhamos que fazer algo realmente original, que correspondesse à personalidade da marca e, o mais importante, falasse uma língua que os jovens pudessem se relacionar”, escreveu a agência na descrição do filme.

Se por um lado a campanha tem como objetivo desencorajar a prática do bullying, por outro, parte dos comentários do público e da mídia especializada, incluindo o Adweek, ressalta o risco que a campanha corre de ser considerada uma plataforma de promoção da vingança.

Como em toda a campanha ousada, há uma linha muito tênue que separa o sucesso do fracasso.