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Ucrânia põe tropas em alerta e EUA pedem que Rússia recue


Obama liga para Putin e diz que Rússia viola leis internacionais. Ucrânia pede reunião na ONU para tentar conter tropas russas

Tropas russas tomaram a Crimeia horas depois de o parlamento em Moscou dar sinal verde ao presidente Vladimir Putin para enviar militares à Ucrânia. A Crimeia é estratégica para o avanço russo sobre a Ucrânia, visto que é local de bases da frota russa. As Forças Armadas da Ucrânia entraram em estado de alerta. 
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou para Putin e pediu que a Rússia recue as suas tropas e não entre na Ucrânia. O telefonema durou cerca de 90 minutos, segundo informações da Casa Branca. Os Estados Unidos condenam qualquer intervenção militar no país. A Rússia, em resposta,

afirma que tem o direito de proteger os seus interesses e, bem como, os russos que vivem na Ucrânia.
A Ucrânia pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para tentar contar as tropas russas. O porta-voz do país, Yegor Pyvovarov, disse à rede americana CNN, que já são 15 mil soldados russos na região da Crimeia. Na afirmação, dada antes da reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, neste sábado, ele não explicou se este número incluía as tropas já alocadas na base russa.
Soldados em uniformes sem identificação montam guarda em Balaklava, nos arredores de Sevastopol, na ucraniana Península da Crimeia (1/3) . Foto: AP
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A população da Ucrânia está dividida em lealdades entre a Rússia e a Europa, com boa parte da área ocidental ucraniana defendendo vínculos mais próximos com a UE, enquanto as regiões leste e sul recorrem à ajuda da Rússia. A Crimea é em sua maioria falante do russo.
O endosso parlamentar para o envio de tropas aumenta o que está em jogo no conflito depois dadeposição do presidente pró-Rússia Viktor Yanukovych na semana passada, depois de três meses de protestos que tinham como objetivo aproximar a Ucrânia da União Europeia (UE) e afastá-la da Rússia.
O pedido de Putin e a votação do Parlamento ocorreram pouco depois de o primeiro-ministro regional da Crimeia, Sergei Aksyonov, ter declarado que as Forças Armadas, a política, o serviço de segurança nacional e os guardas de fronteira na região estavam sob seu controle e ter feito um apelo para que Putin ajudasse a manter a paz.
País dividido
A Crimeia apenas se tornou parte integrante da Ucrânia em 1954, quando o líder soviético Nikita Khrushchev transferiu a jurisdição da Rússia, uma medida que era uma mera formalidade quando a Ucrânia e a Rússia faziam parte da União Soviética (URSS). O colapso da URSS em 1991 significou que a Crimeia ficou para uma Ucrânia independente.
A Rússia adotou uma posição de confronto em relação a seu vizinho depois de o pró-russo Yanukovych ter fugido do país. Yanukovych foi destituído pelo Parlamento depois de semanas de protestos que deixaram mais de 80 mortos. Os manifestantes buscaram sua renúncia depois de ele abrir mão de um acordo que aproximaria a Ucrânia da UE para alinhar-se à Rússia. Yanukovych se refugiou na Rússia e diz que ainda é o presidente.
Aksyonov, o líder do principal partido pró-Rússia da península, apelou a Putin "por assistência em garantir a paz e a calma no território da república autônoma da Crimeia". Aksyonov foi empossado pelo Parlamento da Crimeia na quinta-feira, depois que homens armados pró-Rússia tomaram o controle do prédio e as tensões aumentaram por causa da resistência da Crimeia em relação às novas autoridades em Kiev, que assumiram o poder nesta semana.
Com informações da AP, CNN e Reuters

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