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Os R$ 100 mil em espécie roubados em junho de um assessor do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), seriam usados para saldar parte da compra de um apartamento pelo deputado, por R$ 1 milhão.
Em entrevista à Folha nesta semana, Alves admitiu que o dinheiro roubado de Wellington Ferreira da Costa em 13 de junho, em Brasília, era seu, proveniente de um empréstimo do Banco do Brasil.

Ele afirmou que o dinheiro seria usado para compromissos pessoais e não quis entrar em detalhes sobre a destinação (leia texto nesta página).

André Borges - 12.jun.2013/Folhapress
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
O inquérito instaurado na Polícia Civil de Brasília corre em segredo. Passado mais de um mês do roubo, o boletim de ocorrência e os depoimentos não podem ser consultados na Delegacia de Repressão de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo a Folha apurou na delegacia, não é normal haver sigilo em casos de roubo, a não ser que haja pedido feito por alguma autoridade. O delegado do caso, Fernando César Costa, recebeu ordens expressas para não falar sobre o caso. Ele está em férias e, nas palavras de um integrante da polícia, "colocou o caso debaixo do braço''.




  


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