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Justiça Federal nega acesso à internet para Beira-Mar estudar

Evaristo Sá/AFP
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

A Justiça Federal negou, por unanimidade, pedido de acesso à internet feito pelo traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, preso desde fevereiro em Porto Velho (RO).

Apontado pela Polícia Federal como um dos traficantes mais perigosos do país, Beira-Mar queria acesso à internet, por três horas semanais durante dois anos, para fazer um curso de gestão financeira, a distância, na Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande (MS).
A Justiça já havia negado o pedido, mas o advogado de Beira-Mar, Luiz Gustavo Battaglin recorreu. Ele disse que o preso "tem direito ao ensino dentro da penitenciária e que a educação resocializa o detento", afirmou.
O pedido foi negado novamente, por unanimidade, pelos desembargadores.
Os procuradores da República que atuaram no caso temiam que Beira-Mar controlasse os negócios de sua quadrilha pelo computador. A opção dada pela Justiça é que, se quiser fazer o curso, Beira-Mar deve receber o material gravado, sem que precise de acesso à internet.

Para reduzir pena, presos leem livros como 'O Pequeno Príncipe' Grupo de Beira-Mar movimentou R$ 62 mi em um ano, diz polícia

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