As gêmeas são unidas pela cabeça e o pai diz que não suporta ver o sofrimento das meninas.
A história das irmãs Sabah e Fara Shakeel virou uma comoção nacional na Índia.
As gêmas siamesas nasceram unidas pela cabeça e hoje com 15 anos, sofrem de enxaqueca e dores agudas nas articulações, mas a situação e a dor delas piora a cada dia.
A família pobre diz não ter dinheiro para o tratamento das gêmeas.
Para por fim ao sofrimento das meninas, os pais fizeram um apelo dramático aos tribunais - permitam que minhas filhas morram.
O caso sensibilizou até o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que ofereceu pagar a cirurgia para separar as meninas.
Os maiores especialistas em separação de siamesas no mundo, saíram dos Estados Unidos para estudar a situação das irmãs na Índia.
E os médicos concluíram que elas precisariam de pelo menos seis cirurgias de altíssimo risco, e a chance de que uma delas morresse era muito grande. A família então desistiu da operação.
As meninas dividem uma artéria importante que leva sangue ao coração além de terem apenas dois rins no corpo de Farah.
O caso de gêmas siamesas unidas pela cabeça é rarissimo, um em cada um milhão de nascimentos e a grande maioria morre nas primeiras 24 horas.
As gêmeas mais velhas do mundo moram nos Estados Unidos - Lori e George com 50 anos de idade, saudáveis, desafiam a medicina.
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