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Por Marcel Frota - iG Brasília

Vice-presidente da CPI do HSBC diz que a 'pizza está pronta' depois que senadores resolveram rever a aprovação das quebras de sigilos bancários de milionários


Embora tenham sidos aprovados diversos requerimentos para a quebra de sigilos bancários de empresários poderosos, a CPI do HSBC resolveu voltar atrás. Isso despertou a fúria do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que diz estar avaliando seu futuro na CPI e a 
própria existência do grupo. Mesmo depois de o Supremo Tribunal Federal ter dado sinal verde para as quebras, os senadores resolveram não fazê-lo.

Entenda o caso:
“O que aconteceu foi o sepultamento de uma CPI da forma mais escandalosa que poderia ser vista”, diz Randolfe. “Só pode ser isso, num jogo de compadres reveem a quebra de sigilo anterior. Ou seja, não querem investigar, querem o sepultamento da comissão”, critica ele. “Nunca vi uma vergonha tamanha na história do Congresso Nacional”, acrescentou o senador


Na sessão do dia 30 de junho, A CPI havia aprovado requerimentos de quebras de sigilo bancário, mas na deliberação desta quinta-feira, a um dia do início do recesso parlamentar, alguns desses requerimentos foram revistos. Entre eles, o do empresário Jacob Barata, que controla parte significativa do transporte público do Rio de Janeiro. Outros três familiares dele foram poupados pelos senadores. Rosane Ferreira Barata, Jacob Barata Filho e David Ferreira Barata.
Também escaparam de ter seus sigilos bancários quebrados Jacks Rabinovich, ex-proprietário do Grupo Vicunha, e Paula Queiroz Frota, membro do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do Diário do Nordeste. O aval do STF para as quebrar solicitadas pela CPI vieram justamente depois da análise de um mandado de segurança impetrado por Rabinovich.
“O que assisti hoje foi lobby de advogados na CPI. E o lobby ser vitorioso. O parlamento ser derrotado hoje. Os lobbies e o poder da pressão econômica. Não tem outro nome para isso, é pressão econômica. Um dos argumentos, pasmem, foi o de que grandes empresários não podem ter sigilo quebrado. Como se fossem intocados no estado democrático de direito”, declara Randolfe.
Em entrevista ao iG no dia 8 de junho, o vice-presidente da CPI do HSBC disse que não seria o entregador de uma pizza. “A pizza já está pronta”, afirma ele. “Ninguém tem vergonha de nada. Adverti, disse que não aceitaria isso, mas o que acontece hoje? Entregam (a pizza). Hoje chegou a ser proposta a suspensão da CPI. Não dar continuidade à investigação”, declara o vice-presidente.
A comissão foi formada depois que arquivos vazados da filial suíça do HSBC mostraram a movimentação de mais de US$ 100 bilhões – parte desse valor, US$ 7 bilhões distribuídos em 5.549 contas, abertas por clientes brasileiros.

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