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Segunda denúncia contra Temer
será mais difícil de ser rejeitada
Publicado por CdBPresidente da Câmara, Maia acredita que Janot estrutura ação contra peemedebista com novas provas.
Por Redação – de São Paulo
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse, nesta segunda-feira, que entre os deputados tem crescido a impressão de que o presidente de facto, Michel Temer, terá mais dificuldades para derrubar a esperada segunda denúncia contra ele. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá apresentar a nova ação contra o peemedebista nos próximos dias.

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Segundo Maia, a provável nova denúncia contra o Michel Temer pela PGR precisará ser analisada de forma “rápida” pelo Legislativo.
— Parece que haverá uma segunda denúncia contra o presidente da República. Nós, que cumprimos os prazos regulamentares, devemos, claro, analisar com todo o respeito e de forma rápida para que a gente possa olhar no horizonte essa agenda de mudanças que o Brasil tanto precisa —
Maia participou de um fórum sobre economia promovido na Zona Sul de São Paulo nesta segunda. A nova denúncia contra Temer deve surgir da homologação da delação do doleiro Lúcio Funaro.
Denúncia
Sobre a análise de uma possível nova denúncia a ser oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, Maia disse que é importante que a questão se encerre rapidamente para não prejudicar a agenda de reformas.
Maia declarou que respeitará as decisões da PGR, mas que, se não houver embasamento, a denúncia será arquivada.
A expectativa é que a Câmara dos Deputados aprecie a denúncia até o final de setembro.
— Temos que começar a separar as coisas. A gente precisa que a Câmara tenha uma agenda de reformas permanente — acrescentou.
Privatizações
Rodrigo Maia também defendeu as privatização das empresas públicas durante o evento que participou.
— Não precisamos privatizar para zerar o deficit público; mas para ter certeza de que sabemos que, nas mãos do setor privado, (as empresas) são mais eficientes — disse.
Maia levantou também a questão da estabilidade do emprego no setor público.
— Existem áreas em que será necessária alguma estabilidade, outras não são necessárias — disse.
O parlamentar citou como argumento para uma possível mudança no status dos servidores a falta de recursos para a Previdência pública não apenas em âmbito federal, mas também nos estados brasileiros.
Previdência
Segundo Maia, a previsão é de que a reforma da Previdência entre em votação em outubro e que a maior dificuldade será conseguir os votos necessários para a aprovação em primeiro turno.
— O problema não é a data. É ter voto para votar. Hoje tem menos votos do que antes — declarou. Ele calcula que, atualmente, não será possível alcançar mais que 280 votos, quantidade abaixo dos 308 necessários para uma mudança na Constituição.
Maia pretende reverter o cenário.
— É questão de trabalhar e mostrar a urgência para os parlamentares — disse.
Maia disse, ainda, que trabalha todos os dias no convencimento dos deputados no tema que, segundo ele, “ainda é polêmico”.
— Aprovada a reforma da Previdência ainda este ano, o impacto na economia ano que vem vai ser muito forte e vai colaborar com a eleição de 2018 — concluiu.
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