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DONO DA ENGEVIX INSINUA QUE NÃO QUISERAM OUVIR SUA DELAÇÃO CONTRA TEMER



José Antunes Sobrinho, dono da empreiteira Engevix, envolvida na Lava Jato, responde da seguinte forma a um questionamento, em entrevista ao Valor Econômico, sobre o motivo de ter desistido de uma delação premiada em que citava Michel Temer, quando esteve preso em Curitiba: "Te respondo só com uma frase. Não fui eu quem desistiu"; "Você me perguntou por que eu desisti. Estou dizendo que não fui eu quem desistiu. Ponto", reforçou; em seguida, Sobrinho confirmou que chegou a citar o nome de Temer; "Tinha (citado). Ficou só na menção"; executivo diz ainda que a ida da empresa para a Petrobras, em 2007, foi o "maior erro" de suas vidas; "Os contratos eram assinados com base em relações políticas e corrupção. Vamos falar a verdade"

247 – Hoje único dono da Engevix, empreiteira envolvida no escândalo de propina da Petrobras investigado na Operação Lava Jato, o executivo José Antunes Sobrinho insinuou, em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico, que os investigadores da operação não tiverem interesse em sua delação premiada que citava Michel Temer.
Questionado sobre o motivo de ter desistido de uma delação premiada em que citava Temer, quando durante o período em que esteve preso em Curitiba, Sobrinho respondeu da seguinte forma: "Te respondo só com uma frase. Não fui eu quem desistiu". "Você me perguntou por que eu desisti. Estou dizendo que não fui eu quem desistiu. Ponto", reforçou em seguida.
Perguntado se confirmava que havia citado o nome do hoje presidente da República, o empresário respondeu afirmativamente: "Tinha. Ficou só na menção".
O executivo lembra que "a empresa tem uma história espetacular na área de concessões" e avalia que a ida para a Petrobras, em 2007, foi o "maior erro" de suas vidas. "Os contratos eram assinados com base em relações políticas e corrupção. Vamos falar a verdade", destaca.
O empresário ficou 11 meses longe da Engevix – seis deles preso em Curitiba. Agora, em seu retorno, considera fundamental firmar um acordo de leniência com o Ministério Público Federal para seu projeto de reerguer a empresa, a partir de um plano de negócios para o período 2017-2021.

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