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Coreia do Norte exibe novo míssil e diz-se pronta para responder a ataque nuclear




O regime fez desfilar sobre camiões um tipo de projétil nunca antes exibido em público e que poderá ser um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) de combustível sólido

A Coreia do Norte mostrou hoje vários mísseis balísticos, incluindo um possível novo projétil de alcance intercontinental, num desfile militar para assinalar o aniversário do fundador do país, numa altura de grande tensão com os Estados Unidos. Número dois do regime garantiu que o país está pronto para responder da mesma forma a qualquer ataque nuclear.

"Estamos prontos para responder a uma guerra total por uma guerra total, e estamos preparados para responder a qualquer ataque nuclear com um ataque nuclear à nossa maneira", afirmou Choe Ryong-Hae durante uma cerimónia realizada antes do desfile militar organizado para comemorar o 105.º aniversário do nascimento do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-Sung.

No dia que marca o 105.º aniversário do nascimento de Kim Il-sung, avô do atual líder norte-coreano, o regime fez desfilar pelo centro de Pyongyang e sobre camiões um tipo de projétil nunca antes exibido em público e que poderá ser um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) de combustível sólido, escreve a agência Efe.

Peritos na matéria estão a analisar as características deste novo projétil que, advertem, poderá ser falso, já que não é a primeira vez que o regime exibe em desfiles maquetas falsas de mísseis que está a desenvolver.

No início do ano, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que presidiu hoje ao desfile, advertiu que o país estava a ultimar o desenvolvimento de um ICBM que seria capaz de atingir território norte-americano.


Hoje, além de mostrar mísseis de médio alcance Musudan e o misterioso e temido KN-08, que é lançado a partir de uma plataforma móvel e ainda não foi testado com êxito, desfilaram na praça Kim Il-sung vários dos últimos desenvolvimentos do regime como o Pukguksong-1 e Pukguksong-2, exibidos em público pela primeira vez.

O primeiro foi um míssil balístico lançado a partir de um submarino (SLBM) e o segundo, um projétil de médio alcance lançado a partir de uma plataforma móvel e que foi testado pela primeira vez em fevereiro e voltou a ser testado a 05 de abril, um ensaio que levou Washington a responder com o envio de um porta-aviões com propulsão nuclear para a península.

A China quer colaborar com a Rússia para "ajudar a aliviar a situação (da Coreia do Norte) o mais rápido possível", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, ao seu homólogo russo Sergueï Lavrov.

"O objetivo comum dos nossos dois países é fazer voltar todas as partes à mesa das negociações", disse Wang durante uma conversa telefónica com Lavrov na noite de sexta-feira, segundo comunicado divulgado na página de Internet do ministério.

O chefe da diplomacia chinesa disse que "a China está preparada para se coordenar estreitamente com a Rússia para ajudar a acalmar a situação na península e encorajar as partes envolvidas a retomarem ao diálogo".

Wang Yi fazia alusão às negociações a seis (Coreias, Japão, Rússia, China e Estados Unidos), as quais estão suspensas há anos.

"Impedir a guerra e o caos na península está de acordo com os interesses comuns" de Pequim e Moscovo, sublinhou.






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