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"Essa tormenta alcançará figurões do PMDB e do PSDB que usaram o discurso da corrupção petista para derrubar o governo Dilma", diz o colunista Kennedy Alencar sobre os pedidos de abertura de inquéritos que o procurador geral Rodrigo Janot deve fazer; "A nova lista de Janot deverá criar dificuldades para emplacar uma tese que, no fundo, diz que existe um caixa 2 ideológico, que seria do bem porque usado só para campanha, do caixa 2 da propina, que seria do mal porque utilizado para enriquecimento pessoal. Essa tese diferenciar o caixa 2 tem o objetivo de limitar danos da Lava Jato num momento em que ela se aproxima de tucanos e peemedebistas", afirma Kennedy

247 - O colunista político Kennedy Alencar afirmou nesta segunda-feira, 13, que a nova versão da "Lista de Janot" será um teste de sobrevivência para o governo de Michel Temer.
"Essa tormenta alcançará figurões do PMDB e do PSDB que usaram o discurso da corrupção petista para derrubar o governo Dilma", atesta Kennedy. "Pedidos de abertura de inquérito atingirão ministros importantes, como Eliseu Padilha, da Casa Civil. Segundo o noticiário do fim de semana, um delator da Odebrecht chegou a dizer que Padilha teria senhas para recebimento e distribuição de dinheiro via caixa 2", afirma.
Kennedy destaca que há pressão no PMDB e no PSDB para que Temer mantenha os ministros delatados e alvos de inquérito até que eles sejam eventualmente denunciados. "No entanto, essa alegação pode ser ilusória. Segurar ministros encrencados na Lava Jato poderá contaminar a agenda de reformas do governo, porque muitos casos poderão ser desmoralizantes a depender do que vier a público nos próximos dias e semanas. E Temer só sobreviverá politicamente se entregar a agenda de reformas que o mercado financeiro e a elite econômica cobram dele", afirma. 
O jornalista também critica o discurso adotado principalmente por caciques do PSDB, agora com o apoio do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, de diferenciar caixa 2 eleitoral do dinheiro usado para enriquecimento ilícito. 
"A nova lista de Janot deverá criar dificuldades para emplacar uma tese que, no fundo, diz que existe um caixa 2 ideológico, que seria do bem porque usado só para campanha, do caixa 2 da propina, que seria do mal porque utilizado para enriquecimento pessoal. Quem acompanha os bastidores das campanhas eleitorais sabe que há uma zona cinzenta e de interseção quando se recorre ao caixa 2. Essa tese diferenciar o caixa 2 tem o objetivo de limitar danos da Lava Jato num momento em que ela se aproxima de tucanos e peemedebistas. Haverá dificuldade para que o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal aceitem passivamente essa tese", avisa. 
Leia na íntegra o comentário no Blog do Kennedy


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