REUTERS/LUCAS JACKSON
Numa
entrevista que será transmitida antes do jogo da Super Bowl, a final da liga de
futebol americano nos EUA, que se disputa este domingo, Donald Trump voltou a
fazer declarações polémicas.
Nos excertos
que foram divulgados até agora pela Fox News, a estação que transmitirá a
entrevista com o presidente, Trump foi questionado sobre o líder russo,
tendo-lhe sido perguntado diretamente se respeita Vladimir Putin.
"Respeito-o", respondeu, acrescentando: "Bem, eu respeito muta
gente. O que não quer dizer que me dê com ela. Diria que é melhor alinhar com a
Rússia do que não o fazer. E se a Rússia nos ajudar no combate ao Estado
Islâmico, que é uma grande luta, e no combate ao terrorismo islâmico por todo o
mundo, é uma coisa positiva. Se vou dar-me bem com Putin? Não faço ideia",
disse Trump.
Watch Bill O’Reilly’s interview w/ Pres. @realDonaldTrump Sunday at 4p ET during the #SuperBowl pregame show on FOX. https://t.co/h6qG375hkH pic.twitter.com/4wZ01jYp1e— Fox News (@FoxNews) 5 de fevereiro de 2017
Nesta
altura, o entrevistador, Bill O'Reilly, referiu - aludindo ao passado do
presidente russo como agente do KGB: "Mas é um assassino". E Trump
não hesitou: "Há muitos assassinos. O que é que acha? O nosso país é
inocente?", disse, dirigindo-se ao jornalista.
Trump foi
ainda pressionado para explicar por que razão faz declarações públicas sobre
tópicos complexos, nomeadamente a fraude eleitoral ou a imigração, sem
apresentar dados que as apoiem. Mas o presidente dos EUA limitou-se a retorquir
que há muitos norte-americanos que concordam com ele.
A primeira
parte da entrevista da Fox News a Donald Trump é transmitida este domingo,
estando prevista a emissão para segunda e terça-feira da segunda e terceira
parte, respetivamente.
Recorde-se
que a administração Trump foi este domingo contrariada mais uma vez pelo poder
judicial: um tribunal de recurso norte-americano rejeitou o pedido da Casa
Branca para restabelecer de forma imediata a ordem executiva assinada por
Trump, que suspende o acolhimento a refugiados e proíbe a entrada no país de
pessoas oriundas de sete países de maioria muçulmana.
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