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Publicado por CdB

Citado na conversa gravada entre Jucá e Machado, Temer seria parte da engrenagem criminosa que chegou ao poder, com a deposição da presidenta Dilma Rousseff

Por Redação – de Brasília
O pedido de abertura de inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por parte da Procuradoria Geral da República (PGR), contra o ex-presidente José Sarney, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado, por possível crime de embaraço às investigações na operação Lava Jato, complicou de vez o futuro do presidente de facto, Michel Temer.
Jucá, Temer e Renan estão entre quadros do PMDB citados em delação premiada da Odebrecht, que atinge também outros partidos
Jucá, Temer e Renan estão entre quadros do PMDB citados em delação premiada da Odebrecht, que atinge também outros partidos
Citado na conversa gravada entre Jucá e Machado, Temer seria parte da engrenagem criminosa que chegou ao poder, com a deposição da presidenta Dilma Rousseff, com o objetivo primário de ‘estancar a sangria’ da Operação Lava Jato. Uma vez reconhecida a importância da delação premiada de Machado, “a PGR passa a trabalhar também com a hipótese de Temer integrar a quadrilha que assumiu o poder, no Brasil”, afirmou um jurista à reportagem do Correio do Brasil, sob a condição de anonimato.

Sangria da
Lava Jato

Para a PGR, no entanto, em comunicado divulgado na noite passada, a hipótese levantada pela fonte do CdB está implícita:
“As manobras dos políticos para interferir nas investigações foram detalhadas por Sérgio Machado em acordo de colaboração premiada”, informou a Procuradoria-Geral da República em comunicado. De acordo com a PGR, o conteúdo de cerca de seis horas de conversas gravadas demonstra motivação de estancar os avanços da Lava Jato “por meio de acordo com o Supremo Tribunal Federal e da aprovação de mudanças legislativas”.
Outra forma de obstrução, segundo o pedido de inquérito, consistia na redução de poderes do Judiciário. A ação ocorreria mediante a realização de nova constituinte. Em junho do ano passado, Janot chegou a pedir a prisão de Sarney, Jucá, Renan. Incluiu, também, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, por atrapalhar as investigações. A demanda, no entanto, foi negada pelo ministro Teori Zavascki, então relator da Lava Jato no STF. Ele morreu em acidente de avião no mês passado.

‘É chocante’…

O pedido de abertura de inquérito, agora, foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no STF. Nele, Janot argumenta que há “elementos concretos de atuação concertada entre parlamentares, com uso institucional desviado”. Tal atuação, acrescenta, ocorre “em descompasso com o interesse público e social”. Ocorre, “nitidamente, para favorecimento dos mais diversos integrantes da organização criminosa”, ressalta.
Segundo Janot, “é chocante… ouvir o senador Romero Jucá admitir, a certa altura, que é crucial ‘cortar as asas’ da Justiça e do Ministério Público”.
Jucá perdeu o cargo de ministro do Planejamento em maio, após o vazamento de trecho da conversa com Machado. Ele indicou que a queda de Dilma Rousseff resultaria em pacto para frear os avanços da Lava Jato.

Explicações

Em nota, a defesa de Jucá alega que “não há preocupação em relação à abertura do inquérito”. Não haveria, segundo os advogados, “qualquer tipo de intervenção do mesmo na Operação Lava Jato”. Eles ressaltam que “a única ilegalidade é a gravação”.
Também em nota, Renan afirmou que não fez nenhum ato para embaraçar ou dificultar qualquer investigação. E que sempre foi colaborativo. Já a assessoria de Sarney disse que ele está em trânsito e iria comentar a decisão do PGR.


                       Fonte:
Jornal Correio do Brasil











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