Em março de 2016, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi barrado pelo STF no ministério da Casa Civil. O argumento era de que sua nomeação por Dilma Rousseff atrapalharia da Lava Jato.
Pois bem, voltemos a 2 de fevereiro de 2017.
O ilegítimo Michel Temer nomeou ontem para o ministério da Secretaria-Geral da Presidência Moreira Franco. Ele foi citado 34 vezes na delação da Odebrecht e, a partir de agora, ganhou foro privilegiado. O Supremo nada questionou sobre o explícito “olé” na Lava Jato.
Novamente, retornemos a março de 2016.
Ato contínuo à nomeação e contestação de Lula no STF, o juiz federal Sérgio Moro, titular da Lava Jato, vazara para a Globo conversas entre Lula e Dilma; Lulinha e a falecida dona Marisa Letícia.
Dona Marisa era mulher do povo e como tal, na gravação, após panelaço dos coxinhas, ela os mandava enfiar as panelas no cu.
O áudio vazado por Moro não a incriminava, mas criava o ambiente de hostilidades a Lula e ao PT. E, claro, para derrubar a presidente eleita Dilma Rousseff.
A perseguição à família Lula matou dona Marisa, segundo parlamentares e amigos.
Retornemos a 3 de fevereiro de 2017.
Quanto a Moreira Franco, ele é sogro do presidente reeleito da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), o Botafogo nas planilhas da Odebrecht.
Para o STF, Moreira “ajudará” o país com o status de ministro.
A corte não vê que o peemedebista pode atrapalhar a Lava Jato.
Mesmo sem nenhuma prova, a Lava Jato, a mídia e o STF enxergavam Lula como “inimigo” a ser abatido.
Portanto, dois pesos duas medidas no Supremo.
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