EPA/ALBIN LOHR-JONES
Donald Trump não pára no Twitter e usou a
rede social para criticar os serviços secretos norte-americanos pela divulgação
de um relatório que levanta a possibilidade de a Rússia ter dados
comprometedores sobre o Presidente eleito dos EUA.
“Os serviços secretos nunca deveriam ter
permitido que esta notícia falsa ‘escapasse’ para o público”, escreveu Donald
Trump no Twitter, deixando uma pergunta: “Estamos a viver na Alemanha nazi?”
Intelligence agencies should never have allowed this fake news to "leak" into the public. One last shot at me.Are we living in Nazi Germany?— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de janeiro de 2017
“Ganhei as eleições facilmente, um grande
movimento verificado, e os meus adversários tentam minimizar a vitória com
notícias falsas. Um estado lamentável”, escreveu ainda Trump, que negou
qualquer relação especial com a Rússia: “A Rússia nunca me tentou influenciar.
Não tenho nada a ver com a Rússia. Nem acordos, nem empréstimos, nada.”
I win an election easily, a great "movement" is verified, and crooked opponents try to belittle our victory with FAKE NEWS. A sorry state!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de janeiro de 2017
Russia has never tried to use leverage over me. I HAVE NOTHING TO DO WITH RUSSIA - NO DEALS, NO LOANS, NO NOTHING!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de janeiro de 2017
Antes, Donald Trump já tinha qualificado as
notícias de que Rússia terá dados comprometedores sobre ele como "um disparate", uma "fabricação total e completa" e uma "caça
às bruxas política".
Para esta quarta-feira à tarde (16h, hora
de Lisboa), está agendada uma conferência de imprensa de Donald Trump, embora
não haja absoluta certeza de que ela se vá mesmo realizar.
A polémica estalou na terça-feira à noite
quando a CNN noticiou que Trump e o Presidente Barack Obama foram informados
pelos serviços secretos da existência de um relatório, com informações (não
confirmadas) de que a Rússia teria dados delicados sobre o Presidente eleito
dos EUA.
Depois desta primeira notícia, o Buzzfeed publicou o relatório na
íntegra, gerando uma enorme discussão nos EUA..
Esse relatório, que segundo o Guardian foi
entregue pelo senador republicano John McCain ao director do FBI, terá sido
elaborado por um antigo espião britânico que cooperava com as agências
norte-americanas. Os serviços secretos dos EUA decidiram incluir estas
informações num anexo ao relatório sobre a ingerência russa nas eleições
americanas para alertar Trump quanto aos riscos de uma possível divulgação
desses dados por parte da Rússia.
Fonte:
LER MAIS
- Relatório acusa Rússia de ter dados comprometedores sobre Trump. Kremlin nega
- Divulgação de relatório “comprometedor” sobre Trump abre discussão nos media dos EUA
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