Presidente das Filipinas que restabelecer pena capital no país e propõe-se a "aplicá-la todos os dias a cinco ou seis criminosos".
Rodrigo
Duterte quer restabelecer a pena de morte nas Filipinas e passar a executar
“cinco ou seis” criminosos por dia. A proposta do Presidente filipino gerou
revolta e indignação entre os responsáveis católicos e diversas organizações
não-governamentais do país.
O chefe de
Estado tem sido alvo de muitas críticas pela sua sangrenta campanha contra o tráfico de droga e a sua “guerra contra o crime”, que já vitimou mortalmente
mais de 5300 pessoas desde que chegou ao poder no final de Junho..
“Houve pena
de morte anteriormente, mas nada aconteceu”, afirmou Duterte este sábado.
“Dêem-ma e eu vou aplicá-la todos os dias a cinco ou seis criminosos”,
concluiu.
“Houve pena de morte anteriormente, mas nada aconteceu”, afirmou Duterte este sábado. “Dêem-ma e eu vou aplicá-la todos os dias a cinco ou seis criminosos”, concluiu.
“As Filipinas passariam a ser consideradas um país bárbaro. As Filipinas tornar-se-iam a capital mundial da pena de morte”, afirmou à AFP Jerome Secillano, da Conferência dos Bispos Católicos filipinos.
Duterte venceu as eleições presidenciais em Maio, depois de uma campanha de segurança em que prometeu abater dezenas de milhares de traficantes de droga. Sobre esta última proposta, o alto comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Ra’ad Zeid al Hussein, afirmou que as Filipinas violariam as suas obrigações internacionais se a pena de morte fosse restabelecida.
“Colocar uma
quota para as execuções é demais”, realçou à AFP o vice-presidente da Amnistia
Internacional nas Filipinas, Romeo Cabarde. “Isto é demais, porque estamos a
falar de vidas humanas”, explicou.
Fonte:
MAiS
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