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Clarissa Ramos


Embora os estudantes estejam seguindo todas os acordos sobre a ocupação, foi solicitada na última sexta (04) a reintegração de posse da universidade, que foi negada. Os estudantes só souberam do pedido três dias depois, nesta segunda (07), quando o pedido já tinha sido negado, e também no mesmo dia em que os professores chamam assembleia geral extraordinária para organizar o movimento de paralisação no próximo dia 11.
A ocupação dos estudantes da PUC-Minas é um grande exemplo para as universidades privadas de todo o país. Apesar das negociações entre o movimento e a reitoria da universidade, e do apoio que os professores declaram publicamente ao movimento, a PUC solicitou na última sexta-feira a reintegração de posse da universidade.
O pedido só veio a público na véspera de uma assembleia geral extraordinária dos professores da universidade, onde está previsto o debate sobre mobilização e paralisação no próximo dia 11. O pedido e sua tardia divulgação têm a evidente intenção de desmobilizar a ocupação e, ao mesmo tempo, intimidar os professores, impedindo que os dois setores se aliem na luta contra as medidas do governo golpista.
É necessário cercar de solidariedade os estudantes e professores, pois somente a unidade entre os diferente setores da universidade podem enfrentar a intransigência da reitoria.

                Fonte:
Esquerda Diário



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