No sábado (17), as forças navais russas e chinesas realizaram exercícios
conjuntos de defesa aérea e antissubmarina no Mar do Sul da China, perto
província de Guangdong, como parte de um jogo de guerra naval de oito dias, o
Interação Naval-2016, o maior exercício militar naval já realizado entre os
dois países.
As manobras contaram com a participação de vários
navios de guerra, incluindo um destroyer de mísseis, navios antissubmarinos e
submarinos convencionais, e também com alguns helicópteros que sobrevoaram as
operações.
Um oficial sênior disse à agência de notícias
Xinhua que os exercícios foram realizados no quadro de um "cenário de
combate real." O funcionário disse ainda que o objetivo das manobras foi
cumprido com sucesso. Os jogos de guerra navais em grande escala acontecem em
meio a um aumento das tensões entre a China e o Ocidente a respeito do disputado
Mar do Sul da China, e na sequência de uma resolução do tribunal de Haia
contrária às reivindicações históricas de Pequim sobre a região.
Russian and Chinese marines complete land exercise during Joint Sea 2016 navy cooperation drills in south China. pic.twitter.com/yy11M5SivK— Roman Kosarev (@Kosarev_RT) 14 de setembro de 2016
A China rapidamente denunciou a decisão como
ilegítima, citando o fato de que as Filipinas procuraram a arbitragem
unilateral a mando dos Estados Unidos.
Os exercícios navais russo-chineses, que foram
planejados com vários meses de antecedência, coincidem com os exercícios navais
"Liberdade de Navegação", realizados pelos EUA e pelo Japão no Mar do
Sul da China. A situação se tornou um ponto de discórdia para a China, que
advertiu o Japão de que a participação em exercícios militares marítimos em águas
disputadas com os Estados Unidos representava o cruzamento de uma linha
vermelha sobre a qual o Japão poderia sofrer consequências.
China, Russia Navies Stage Air Defense, Anti Submarine Drill
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