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POR MATEUS COUTINHO, GUSTAVO AGUIAR, ISADORA PERON, JULIA AFFONSO E RICARDO BRANDT

Ex-diretor da Petrobrás afirma à Lava Jato que PRS Energia, de Paulo Henrique Cardoso, associou-se à estatal para gerir a Termorio, construída pela francesa Alstom ao custo de US$ 715 milhões quando tucano exercia segundo mandato presidencial
FHC. Foto: Fábio Motta/Estadão
FHC. Foto: Fábio Motta/Estadão
Em sua delação premiada, o ex-diretor Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró disse que, dentre as supostas irregularidades que presenciou na Petrobrás durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB/1995-2002) está a contratação de uma empresa do filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso,’por orientação do então presidente da Petrobrás Philipe Reichstul, por volta de 2000′.
A PRS Energia, pertencente ao filho do tucano, acabou se associando à Petrobrás naquele período para gerir a Termorio, Trata-se da Termorio, maior termoelétrica a gás do Brasil, construída pela multinacional francesa Alstom e que custou US$ 715 milhões.
Segundo Cerveró, na época o operador de propinas na Petrobrás Fernando Baiano estava fazendo lobby para a estatal se associar à espanhola Union Fenosa para gerir o empreendimento. Baiano e os representantes da empresa, inclusive, vieram ao Brasil no período para tratar com Cerveró sobre o tema.
Na época, Cerveró era subordinado a Delcídio Amaral na Diretoria de Gás e Energia da Petrobrás.
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“Que Fernando Antônio Falcão Soares (Fernando Baiano) e os dirigentes da Union Fenosa acreditavam que o negócio estava acertado, faltando apenas a assinatura para a finalização; Que no entando, o negócio já estava fechado com uma empresa vinculada ao filho do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, de nome Paulo Henrique Cardoso”, relatou Cerveró.
“Que o negócio havia sido fechado pelo próprio declarante, por orientação do então presidente da Petrobrás Philippe Reichstul”, segue o delator contando ainda que o fato deixou tanto Baiano quanto os representantes da empresa espanhola “contrariados”. Ainda de acordo com ele, até Delcídio Amaral também ficou contrariado pelo fato de o fechamento do negócio envolvendo sua diretoria ter sido determinado pela presidência da Petrobrás na época.
Ainda de acordo com Cerveró, o então diretor chegou a “fazer ameaça de votar contra a aprovação do negócio na Diretoria Executiva da Petrobrás”, quando soube do fato, mas acabou recuando depois e votou pela aprovação do negócio na Diretoria Executiva da estatal.
Em 2003, pouco tempo depois da transação, a Petrobrás acabou adquirindo a participação da PRS na Termorio, de 7%, por US$ 19 milhões.
A reportagem entrou em contato com o Instituto Fernando Henrique Cardoso, mas o ex-presidente e seu filho estão em viagem e ainda não foram localizados para comentar o assunto. O espaço está aberto para a manifestação de FHC e seu filho.

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