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Ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró apontou em delação premiada na Lava Jato o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina envolvendo negócios da estatal e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora; segundo ele, o valor mais alto se refere à aquisição pela Petrobras, em 2002, da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, que rendeu US$ 100 milhões em propina para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB); sem correção monetária, a cifra chega a R$ 354 milhões; em nota, FHC defendeu o ex-presidente da estatal Francisco Gros: “pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária”


247 - O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró apontou em delação premiada na Lava Jato o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina envolvendo negócios da estatal e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora.
Segundo ele, o valor mais alto se refere à aquisição pela Petrobras, em 2002, da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, que rendeu US$ 100 milhões em propina para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sem correção monetária, a cifra chega a R$ 354 milhões.
O ex-presidente FHC já se posicionou sobre a delação de Cerveró, defendendo o ex-presidente da estatal Francisco Gros. “Na época o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.
Leia aqui reportagem de André de Souza e Carolina Brígido.



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