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Tribunal decidiu suspender provisoriamente a lei federal que liberou porte da droga


Marcia decidiu tentar a utilização da "pílula do câncer" no ano passadoReprodução/Facebook
Com o marido de 57 anos internado em um hospital, após apresentar um edema cerebral decorrente de um tumor cancerígeno, a servidora pública Marcia Gutierrez, de Sorocaba, reagiu à decisão dos ministros do STF com indignação e tristeza.
— Eles estão nos tirando a última esperança. Lutamos contra o câncer desde 2005 e ele já enfrentou tudo o que é tratamento: quimioterapia, radioterapia, só faltava a 'fosfo'. Agora, o que nos resta?
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (19), por 6 votos a 4, suspender provisoriamente a lei federal que liberou porte, uso, distribuição e fabricação da fosfoetanolamina sintética, a chamada "pílula do câncer".
Marcia decidiu tentar a utilização da "pílula do câncer" no ano passado, dez anos após o marido ser diagnosticado com câncer no pulmão. Ela conseguiu uma liminar em outubro.
— Foi o tempo de a juíza autorizar e o governador entrar com uma ação na Fazenda Pública de São Carlos pedindo a suspensão das entregas.
Em fevereiro, ela voltou a conseguir uma liminar, mas de novo não obteve as cápsulas, pois o laboratório da USP em São Carlos foi fechado.
Para a advogada Marisa Acete, de 48 anos, filha de um paciente com câncer que toma a pílula há três, a decisão prejudica os doentes em estágio mais grave, que não podem esperar pela conclusão dos testes clínicos da fosfoetanolamina.
— As pessoas estão morrendo no meio do caminho. Não dá para esperar.
O assessor parlamentar Abrão Dib, que lidera um grupo de defensores da fosfoetanolamina sintética em redes sociais, disse que a decisão pode incentivar o mercado clandestino.
— Nosso receio é de aparecer a fosfoetanolamina falsa.


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