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Por Jovem Pan
fonte: Montagem/Agência Brasil
Ex-governadores do Maranhão e senadores Eduardo Braga e Osmar Aziz
Delações de ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez à Operação Lava Jato revelaram um grande esquema de propina que envolvia diretamente os governadores do Estado do Amazonas. As informações foram reveladas pelo Jornal Hoje, da Rede Globo.
As delações foram feitas pelos ex-executivos Clóvis Primo e Rogério Nora de Sá e envolvem os dois governadores anteriores do estado do norte, Eduardo Braga (PMDB, também ex-ministro de Minas e Energia de Dilma) e Osmar Aziz (2010-2014). Os dois são hoje senadores pelo Amazonas.
Quando Braga governava, havia um esquema de pagamento de 10% de propina em cada obra da Andrade no Estado. Segundo Primo, Braga fazia ameaças se houvesse atraso no pagamento da propina. "Ele era duro".
Sá afirma que Eduardo Braga recebeu entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões da empreiteira. O ex-governador classifica a denúncia como "absurda" e que sente-se "indignado e ofendido".
Aziz
O representante da Andrade Gutierrez disse ainda à investigação que encontrou-se em hotel em Brasília com o sucessor de Braga, Omar Aziz (PMN à época e hoje, como senador, do PSD). Após intensa discussão, foi acertada a redução da propina de 10% para 5% dos valores das obras, diz a delação.
Depois, Aziz pediu R$ 20 milhões para a campanha e ameaçou "se vingar" da Andrade Gutierrez, garantem os executivos. Aziz teria recebido R$ 18 milhões até setembro de 2011
Arena Amazônia
A empresa Andrade Gutierrez confessou também ter recebido informações privilegiadas no edital de licitação da Arena Amazônia, estádio para 40,5 mil espectadores construído para a Copa do Mundo de 2014, que custou mais de R$ 700 milhões em um estado que não possui nenhum time sequer na série A do Campeonato Brasileiro.
Além disso, a Andrade assumiu que até ajudou na elaboração do projeto e edital da Arena.
Outra obra pública obtida pela Andrade no estado foram as obras de urbanização na área de Igarapés, região ribeirinha da periferia de Manaus. Os contratos somam aproximadamente R$ 400 milhões e parte foi bancada pelo dinheiro público.

Fonte:
logo jovem pan am













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