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Senador foi denunciado há três anos por pagar pensão à filha com dinheiro de empreiteira. Ministro Fachin, relator do caso, liberou papéis para o plenário

Renan Calheiros chega ao Senado, em 17/12/2015
          Renan Calheiros chega ao Senado, em 17/12/2015(VEJA.com/Reuters)
Três anos depois de apresentada a denúncia, o Supremo Tribunal Federal vai decidir se transforma o presidente do Senado, Renan Calheiros, em réu pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. Relator do caso, o ministro Edson Fachin liberou na noite desta terça-feira a denúncia para inclusão na pauta da corte - ainda não há uma data para que o plenário do STF julgue o caso. A denúncia contra o senador foi apresentada em fevereiro de 2013 pela Procuradoria-Geral da República.
A investigação remete ao ano de 2007, quando Renan teve de renunciar à cadeira de presidente da Casa para salvar seu mandato. Na época, ele enfrentou cinco denúncias no Conselho de Ética do Senado. A mais devastadora foi feita pela jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha. Ela revelou a VEJA que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, entregava a ela pacotes de dinheiro vivo em nome de Renan para custear a pensão alimentícia. Em troca, a empreiteira era beneficiada com emendas parlamentares do senador para tocar obras em Alagoas.
Para tentar sustentar que tinha recursos próprios para custear as despesas, Renan afirmou que investia em gado e que teria obtido lucro espantoso com as transações rurais. Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Federal apontou, entretanto, que os resultados dessas transações eram fictícios. As investigações também concluíram que os documentos apresentados por Renan eram forjados. Em suma, ele não tinha recursos para pagar 16 500 mensais de pensão.
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De acordo com a denúncia, Renan também desviou recursos da verba indenizatória do Senado, destinada a arcar com gastos referentes ao mandato, como aluguel de escritório, gasolina e passagens aéreas. Nesse caso, o dinheiro do Senado era destinado a uma locadora de carros, cujo dono é apontado como laranja de Renan. O peemedebista também enfrentou outras acusações na época, como possuir rádios em nome de laranjas, beneficiar a cervejaria Schincariol, cobrar propina em ministérios comandados pelo PMDB e até espionagem contra parlamentares adversários.
(Da redação)

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