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Procuradoria questiona razão que levou OAS a fazer uma reforma de 1 milhão de reais em um apartamento que não tinha comprador pré-definido

Prédio no Guarujá com o triplex do ex-presidente Lula
Prédio no Guarujá com o triplex do ex-presidente Lula(Luiz Maximiano/VEJA)
O Ministério Público do Estado de São Paulo contestou na noite desta segunda-feira a versão apresentada pelo Instituto Lula de que o ex-presidente nunca foi proprietário do tríplex no condomínio Solaris, no Guarujá (SP). Em nota, os promotores, que investigam o caso Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), questionam os motivos que levaram a OAS a fazer uma reforma de 1 milhão de reais em um apartamento sem comprador definido e por que Lula demorou para pedir a restituição da cota da Bancoop. O tríplex 164-A, apontado como de propriedade ex-presidente, também se tornou alvo da última Operação da Lava Jato, a Triplo X, junto com outros apartamentos do edifício Solaris.
O tríplex pertencia à Bancoop, que quebrou em 2009 após escândalos de desvio de recursos a integrantes do PT. A pedido do ex-presidente, a OAS assumiu alguns empreendimentos da cooperativa, entre eles as obras do Solaris. Em nota publicada no último sábado, o Instituto Lula confirmou que o ex-presidente visitou o tríplex - em uma única oportunidade -, que tinha a opção de comprá-lo, mas abriu mão do negócio. Segundo reportagem de VEJA, o promotor de São Paulo Cássio Conserino já tomou a decisão de denunciar Lula e Marisa Letícia por lavagem de dinheiro. A promotoria vê indícios de que a compra do tríplex se tratou de uma "operação cuidadosamente arquitetada" para ocultar patrimônio. A Lava Jato, por sua vez, apura se os imóveis foram usados como pagamento de propina.
O Ministério Público fez os seguintes questionamentos: "Por que Lula e a mulher, Marisa Letícia, demoraram seis anos para pedir a restituição dos valores pagos?. Como a família presidencial vai solicitar a restituição da Bancoop e não da OAS, e o faz coincidentemente quando os fatos vieram à tona? Por que a OAS arcou com o pagamento de uma reforma de quase 1 milhão de reais, sem um comprador pré-reservado?"
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Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente desistiu de comprar o apartamento, mesmo após realizadas as reformas, por causa de "notícias infundadas, boatos e ilações que romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento". A nota também mostra o contrato para a compra da cota-parte da Bancoop pela ex-primeira dama e comprovantes de pagamento mensais à Bancoop. De acordo com o texto, a família de Lula investiu 286.000 reais (em valores atualizados) na cota e que já pediu a devolução do dinheiro, em 36 parcelas, com desconto de 10%.
"Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio. Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A", diz a nota.
(Da redação)


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