Dirigentes do PSDB e do PT de Minas Gerais decidiram acompanhar oficialmente cada andamento da ação de investigação judicial eleitoral que pode resultar na cassação do governador do Estado, o petista Fernando Pimentel. Primeiro, advogados tucanos pediram para entrar na ação como assistentes simples do Ministério Público, que investiga abuso de poder econômico na campanha petista com extrapolação do limite de gastos em mais de 10 milhões de reais. O PSDB mineiro afirma ter "interesse patente" na procedência da ação. Logo depois, o PT pediu ao Tribunal Regional Eleitoral para ser aceito como assistente litisconsorcial na defesa de Pimentel. O desembargador Geraldo Domingos Coelho, relator a ação, postergou nesta quarta-feira a decisão sobre os requerimentos e deu mais vinte dias para a conclusão de uma perícia contábil nas contas da campanha de Pimentel. O TRE já havia autorizado a remessa de provas colhidas pela Polícia Federal na Operação Acrônimo que apontam para caixa dois na eleição do governador.
(Felipe Frazão, de Brasília)
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