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Camila Neumam, Marcelle Souza e Bruna Souza Cruz
Do UOL, em São Paulo

Estudantes protestam contra fechamento de escolas públicas de SP462 fotos

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3.dez.2015 - Após bloquearem o cruzamento da avenida São João com a avenida Angélica, em Santa Cecília, zona oeste de São Paulo, estudantes da Escola Estadual Fidelino Figueiredo entraram em confronto com policiais. Alguns motoristas tentaram furar o bloqueio Werther Santana/Estadão Conteúdo
A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo em ao menos dois pontos de protesto em São Paulo nesta quinta-feira (3). Os estudantes fecharam vias pela cidade e foram reprimidos pela PM. Na manhã de hoje, três pessoas foram detidas na Faria Lima.
Por volta das 10h, a PM tentou dispersar os estudantes com várias bombas no cruzamento das avenidas Rebouças e Faria Lima, na zona oeste de São Paulo. Os estudantes tentaram fechar a avenida com cadeiras escolares e foram impedidos. Com as bombas, os estudantes fugiram no meio dos carros. Por causa do confronto, as lojas da avenida começaram a fechar as portas.
Um estudante de 18 anos chegou a desmaiar por causa do gás. "Com eles [a PM] não tem diálogo, chegamos aqui e fomos recebidos com bomba e spray de pimenta. Tenho problema respiratório, então passei mal na hora, porque a bomba estourou perto de mim. Pedi ajuda dos meus colegas, que na verdade são meus irmãos. A gente vai parar o mundo". Assim como ele, parte dos manifestantes é estudante e está na ocupação da Escola Estadual Fernão Dias, na zona oeste de São Paulo. 
"A gente faz tudo democraticamente, decidimos tudo em assembleia, não temos participação política", disse um estudante que estava na avenida Faria Lima nesta manhã.
Após o confronto entre manifestantes e policiais, o grupo seguiu pela avenida Faria Lima no sentido Itaim Bibi. Durante a caminhada, policiais chegaram em viaturas e prenderam três manifestantes. A reportagem do UOL presenciou um deles sendo agredido com cassetete por um policial. Eles foram encaminhados para o 15º DP (Itaim Bibi), segundo um dos policiais que estavam no local.
Mais cedo, o mesmo grupo já havia bloqueado a marginal Pinheiros na altura da ponte Eusébio Matoso. A PM liberou a via e, em seguida, os estudantes entraram no metrô Butantã com as cadeiras usadas para bloquear a marginal.
A via já foi bloqueada na segunda-feira (30), quando um grupo interrompeu o trânsito no local por cerca de quatro horas. 

Outro protesto

Na região central, PM também foram atiradas contra os manifestantes que fechavam o cruzamento das avenidas São João e Angélica por volta das 8h.
Além da marginal e da Angélica, os estudantes realizaram bloqueios em outros seis pontos da cidade nesta quinta. Eles são contra o processo de reorganização da rede estadual de ensino proposto pela Secretaria da Educação. Nesta quinta, cerca de 200 escolas estavam ocupadas por estudantes em todo o Estado.


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