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PF deflagra ‘Vidas Secas’ contra empreiteiras da Lava Jato por desvios na transposição do São Francisco

POR ANDREZA MATAIS, MATEUS COUTINHO E FAUSTO MACEDO


Operação apura esquema que teria desviado R$ 200 milhões em dois lotes da obra tocados por OAS, Galvão Engenharia, Barbosa Melo e Coesa por meio dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, já condenados na Lava Jato
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Obras da Transposição do São Francisco. Foto: Genival Paparazzi/Estadão
Um consórcio formado pelas empresas OAS, Galvão Engenharia, Barbosa Melo e Coesa, responsável por dois dos 14 lotes da transposição do Rio São Francisco é alvo de operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta sexta-feira, 11, chamada Vidas Secas. O grupo, do qual quatro empreiteiras já são investigadas na Lava Jato,  é suspeito e superfaturamento  e de usar empresas de fachada  dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, já condenados por envolvimento no esquema da Petrobrás, para desviar cerca de R$ 200 milhões destinados à transposição, no trecho que vai do agreste do Estado de Pernambuco até a Paraíba.
Apesar das coincidência com a operação tocada pelo juiz Sérgio Moro, no Paraná, a investigação começou independente da Lava Jato. Ao perceber que os alvos se cruzaram, contudo, a Polícia Federal compartilhou informações com a força-tarefa da emblemática operação que desmontou o esquema de corrupção na Petrobrás.
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Alberto Youssef (esq) e Adir Assad (dir), condenados na Lava Jato. Foto: Estadão e Futura Press
Cerca de 150 policiais federais cumprem nesta manhã 32 mandados, sendo 24 de busca e apreensão, 4 de condução coercitiva e quatro de prisão nos Estados de Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e em Brasília.
Dentre as empresas usadas pelas empreiteiras para desviar o dinheiro está a MO Consultoria, pertencente a Youssef e usada por ele também para desviar dinheiro e irrigar o caixa de partidos e políticos no esquema de corrupção na Petrobrás revelado na Lava Jato. Além disso, segundo a PF, as empresas de Assad também teriam sido utilizadas. Youssef e Assad já foram condenados pelo juiz Sérgio Moro devido ao envolvimento no esquema na Petrobrás.
Entre 2009 e 2013 a MO Consultoria movimentou R$ 90 milhões no esquema da Petrobrás.

Fonte:



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