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ReutersImage copyrightReuters
Image captionManifestantes marcharam rumo ao Congresso em Brasília
*Esta reportagem esta sendo atualizada ao longo deste domingo.
Manifestantes contrários ao governo federal voltaram às ruas neste domingo para pressionar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, embora em número bem inferior aos registrados em protestos similares realizados anteriormente.
Até o momento, foram registrados atos em 15 Estados e no Distrito Federal. Em Brasília, onde a manifestação já terminou, 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, e 30 mil, segundo os organizadores, marcharam rumo ao Congresso Nacional.
No Rio de Janeiro, dezenas de pessoas vestindo camisas verde e amarelas está reunido na orla de Copacabana. Não há uma estimativa oficial de quantas pessoas estão participando.
Do alto do carro de som, o humorista Marcelo Madureira discursou. "Queremos o Brasil do juiz Sérgio ou do Lula", disse ele. "O impeachment não é o final. O impeachment é o princípio do começo. O trabalho não estará completo enquanto não colocarmos o líder da quadrilha na cadeira. O pior ainda está por vir".
BBC
Image captionNo Rio, a praia de Copacabana foi novamente o palco das manifestações
Em São Paulo, o protesto está sendo realizado com sete carros de som na Avenida Paulista, palco rotineiro de protestos a favor e contra o governo. O senador Aloysio Nunes (PSDB) foi ao protesto com o rosto pintado de azul.
"Esta manifestacao maravilhosa é resultado do acúmulo de várias outras, sempre pelo fim do governo petista", disse. "O Supremo está avaliando o pedido de impeachment e nos esperamos rigor e justiça."
Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, também esteve na Paulista e disse à BBC Brasil que nunca foi aliado do president da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Questionado sobre a foto que tirou ao lado do presidente da Câmara, pedindo o fim da corrupção, ele disse que "tiraria do lado do Lula se ele fosse o chefe da Casa. O importante ali era aceitar o impeachment".
Também houve manifestações no interior paulista, em Jundiaí, Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba, Presidente Prudente, Bauru, entre outras cidades.
Em Belo Horizonte, manifestantes se reuniram nas praças da Liberdade e Sete. Assim como em São Paulo, outras cidades do Estado também tiveram atos contra o governo, como Uberlândia e Juiz de Fora.
Ainda houve protestos em Alagoas, Amapá, Bahia, Pará e Pernambuco, Paranám, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

Termômetro

AFPImage copyrightAFP
Image captionAto em São Paulo ocorreu na Avenida Paulista, na região central da cidade
BBC
Image captionRogério Chequer, líder do Vem pra Rua, disse que próximo protesto contra o governo será em março
Nos protestos realizados neste ano contra o governo federal, em 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto, centenas de milhares de pessoas participaram e atos pelo país a cada edição.
A expectativa do governo e da oposição para os protestos deste domingo era alta, pois os viam como um primeiro termômetro das ruas diante do processo de impeachment.
A quantidade de pessoas nas ruas neste domingo era tida como determinante para a estratégia do Planalto diante do pedido.
"No dia 13, vamos tirar o 13 do poder", era a inscrição na página do Facebook do grupo Revoltados Online, um dos organizadores dos atos.
Mas, durante toda a semana, grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL) já diziam não esperar manifestações do porte dos anteriores, por força do tempo reduzido para mobilização.
Segundo os organizadores, os protestos sincronizados foram marcados às pressas, logo após o acolhimento por Cunha do pedido de impeachment contra a presidente.
Em geral, as manifestações são encaradas pelos movimentos anti-Dilma como um "aquecimento" para novas mobilizações nos próximos meses.
A contraofensiva deverá ocorrer na próxima quarta-feira, dia 16, quando organizações sindicais e movimentos sociais pró-governo como MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) realizarão manifestações contra o impeachment.
À BBC Brasil, Rogério Chequer, líder do movimento Vem pra Rua, anunciou a data do próximo protesto nacional contra o governo. "Acabamos de definir, será em 13 de março, após o recesso em Brasília."
Fonte:




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