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Governador de São Paulo afirmou que o pedido de deposição da presidente Dilma Rousseff 'não é golpe'

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) faz um pronunciamento no Palácio dos Bandeirantes, na zona sul da capital paulista, nesta sexta-feira (4), após suspender a reorganização da rede estadual de ensino
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que PT é o 'rei do impeachment' por ter entrado com pedidos contra os governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso(Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a dizer na manhã desta quinta-feira que impeachment não é golpe e que o Congresso deve discutir o impedimento da presidente Dilma Rousseff. Ele ainda acusou o PT de ser o "rei do impeachment", por ter entrado com pedidos contra os governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. "Só não entrou contra o Lula porque era do PT", disse o tucano.
"Eu queria destacar o seguinte: eu vejo muita gente falando de golpe. Não, impeachment não é golpe. Aliás, o PT era o rei do impeachment porque entrou com pedido de impeachment contra o Collor, contra o Itamar Franco e contra o Fernando Henrique. Só não entrou contra o Lula porque era do PT. Então, não. O impeachment é previsto na Constituição brasileira", disse Alckmin, após participar de audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, sobre a crise hídrica.
O tucano disse não considerar que o freio colocado pelo STF no procedimento de impeachment seja um sinal de que há abuso por parte da Câmara dos Deputados. O ministro Luiz Edson Fachin, do Tribunal,suspendeu a tramitação do impeachment até que o plenário da Corte delibere, na quarta-feira que vem, sobre o rito do procedimento.
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"A Câmara não vai entrar no mérito da questão. O mérito é no Senado. A Câmara recebe ou não o pedido e ao mesmo tempo o Supremo, se tiver dúvida, estabelece a regra", afirmou. Questionado sobre sua posição política a respeito do impeachment, o governador de São Paulo disse que o processo "precisa ser discutido" e é "dever do Congresso analisá-lo".
Na segunda-feira, Alckmin teria uma agenda comum com o vice-presidente da República, Michel Temer, na primeira aparição do peemedebista após a abertura do processo de impeachment. Temer, entretanto, cancelou a ida ao compromisso. No mesmo dia, à noite, veio à tona a carta enviada pelo vice-presidente à presidente Dilma, na qual Temer se queixa de desconfiança por parte da petista.
Ao deixar o STF na manhã de quinta, Alckmin disse que estava no tribunal "aprendendo o latinório", em referência às expressões em latim usadas na Corte. "Amicus Curiae. Ou, como diz o Michel Temer, 'verba volant'. Não é isso? Soltou o latim, lá", disse. Isso poque Temer abre a carta enviada à Dilma com a expressão "verba volant, scripta manent", segundo a qual, "as palavras voam, os escritos permanecem". Após a brincadeira sobre o texto escrito pelo peemedebista, Alckmin disse que a carta "foi pessoal".
Questionado se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deveria ser afastado do cargo pelas manobras que tem empreendido para barrar o funcionamento do Conselho de Ética, o governador se limitou a contar que em sua época como deputado federal colegas perdiam o mandato pela baixa frequência. "É um assunto interno da Câmara. Eu fui deputado federal e quando fui, dois deputados perderam o mandato por falta. Aliás, um de São Paulo e outro de Minas Gerais", respondeu, sinalizando que cabe punição aos deputados que fazem mal uso da cadeira.
(Com Estadão Conteúdo)

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