Paralelamente, 40 professores ocupam o corredor de acesso ao gabinete da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e fazem greve de fome
Nathália Cardim
Quebra-quebra, vandalismo e confrontos marcaram a assembleia dos professores na manhã desta quarta-feira (11/11), na Praça do Buriti – que se transformou em uma manifestação de protesto contra o governo. No meio da manhã, eles votaram pela continuidade da greve e fizeram questão de fazê-lo de costas para a sede do Executivo. A paralisação da categoria dura quase 30 dias.
Além de bloquear todas as faixas do Eixo Monumental em frente ao Buriti e marchar pelo local, os professores invadiram o gramado em frente ao palácio, quando foram contidos por policiais militares que jogaram spray de pimenta contra os manifestantes. Cercas em frente ao local foram arrastadas para a pista e danificadas. Na entrada do prédio, vidros também foram quebrados. Os manifestantes negam terem arremessado objetos contra o Palácio.
Cerca de 5 mil profissionais participaram do ato, segundo informações do sindicato da categoria. O Batalhão de Choque da PM foi acionado. Cerca de 80 militares estão no local. O grupo reivindica, entre outras questões, o pagamento dos últimos reajustes aprovados em 2013.
Paralelamente, 40 professores ocupam o corredor de acesso ao gabinete da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e fazem greve de fome. A mobilização acontece em protesto às propostas apresentadas pelo governo, durante reunião realizada ontem, na tentativa de cessar a greve. Leia mais no CB Poder.
O diretor do Sindicato dos Professores do DF (Simpro-DF) Cléber Soares esclareceu que diante do posicionamento do GDF em descontar os dias parados da categoria, a greve permanece. “Sendo assim, o ano letivo não vai acabar e a responsabilidade é do governador”, justificou.
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