Apuração pretende descobrir se nomeações de conselheiros do Carf feitas pelo então ministro da Fazenda sofreram interferência ilegal
A Justiça determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de cerca de 30 empresas e pessoas, entre elas, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A determinação do juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela condução dos inquéritos da Operação Zelotes, seria uma tentativa de descobrir se as nomeações de conselheiros do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, feitas pelo então ministro sofreram interferência ilegal — o que poderia ser detectado a partir do mapeamento de transações financeiras.
De acordo com o jornal, outra linha de apuração é definir a extensão do relacionamento de Mantega com o empresário Victor Sandri, do Grupo Comercial de Cimento Penha, que conseguiu reverter no Carf multa de R$ 106 milhões. Há cerca de vinte anos, o ex-ministro vendeu terrenos para uma firma de Sandri. Antes da Zelotes, o empresário foi condenado também pela suspeita de interferir em decisões no Carf.
PF deflagra nova fase da Operação Zelotes
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Mantega informou, por intermédio de pessoas próximas, que "repudia qualquer ilação sobre irregularidades em sua conduta, uma vez que sempre se pautou pelos princípios éticos", disse a Folha de S.Paulo. O empresário Victor Sandri informou, por meio de nota, que o Grupo Comercial de Cimento Penha forneceu todas as informações requeridas ao Ministério Público.
Outras quebras de sigilo decretadas nesta semana alcançaram lobistas, empresários e executivos de instituições financeiras, que não tiveram nomes revelados.
* Zero Hora
A determinação do juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela condução dos inquéritos da Operação Zelotes, seria uma tentativa de descobrir se as nomeações de conselheiros do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, feitas pelo então ministro sofreram interferência ilegal — o que poderia ser detectado a partir do mapeamento de transações financeiras.
De acordo com o jornal, outra linha de apuração é definir a extensão do relacionamento de Mantega com o empresário Victor Sandri, do Grupo Comercial de Cimento Penha, que conseguiu reverter no Carf multa de R$ 106 milhões. Há cerca de vinte anos, o ex-ministro vendeu terrenos para uma firma de Sandri. Antes da Zelotes, o empresário foi condenado também pela suspeita de interferir em decisões no Carf.
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Mantega informou, por intermédio de pessoas próximas, que "repudia qualquer ilação sobre irregularidades em sua conduta, uma vez que sempre se pautou pelos princípios éticos", disse a Folha de S.Paulo. O empresário Victor Sandri informou, por meio de nota, que o Grupo Comercial de Cimento Penha forneceu todas as informações requeridas ao Ministério Público.
Outras quebras de sigilo decretadas nesta semana alcançaram lobistas, empresários e executivos de instituições financeiras, que não tiveram nomes revelados.
* Zero Hora
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