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Manuel Valls afirmou que resposta francesa aos ataques será "do mesmo nível"

França está em guerra e destruirá o Estado Islâmico, diz premiê STEPHANE DE SAKUTIN/AFP
Valls disse que país combaterá "esse inimigo jihadista" na França, na Europa, na Síria e no IraqueFoto: STEPHANE DE SAKUTIN / AFP
A França está em guerra e atacará o Estado Islâmico para destruí-lo, afirmou neste sábado o primeiro-ministro francês Manuel Valls, em referência aos atentados de Paris.
— Quero dizer aos franceses que estamos em guerra. Sim, estamos em guerra e vamos atuar e atingir esse inimigo jihadista para destruí-lo na França, na Europa, na Síria e no Iraque — afirmou Valls à tv TF1.
Ele afirmou ainda que a resposta francesa aos ataques de Paris será "do mesmo nível".
Confira o mapa dos ataques:



Atentados em Paris


Mais de cem pessoas morreram na noite desta sexta-feira, em Paris, na França, após uma série de ataques terroristas em diversos locais da capital francesa. Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram "neutralizados" à noite. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.
Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou dois brasileiros entre os feridosnos atentados. Parisienses descrevem como "estado de guerra" a situação da capital francesa no momento, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.
O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Todos os locais públicos, como escolas, museus e bibliotecas, permanecerão fechados neste sábado em Paris. O presidente pediu confiança à população francesa e garantiu que as autoridades do país devem ser "duras e serenas" para "vencer os terroristas".
O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como "ataques contra a humanidade". Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse "consternada pela barbárie terrorista" e expressou seu "repúdio à violência" e "solidariedade ao povo francês".

                                                  Fonte:




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