247 – Desmoronou a tese criada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-PR), para justificar a origem de seus recursos na Suíça, depositados pelo lobista João Augusto Henriques, preso na Operação Lava Jato.
Henriques afirmou ter depositado a quantia depois te ter sido favorecido num negócio realizado na área internacional da Petrobras, cujo ex-diretor, Jorge Zelada, havia sido indicado pelo PMDB de Minas.
Ao ser confrontado com essa versão, Cunha afirmou supor que Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz, havia pago uma dívida do pai, contraída no exterior.
No entanto, em depoimento à Procuradoria-Geral da República, obtido pelos jornalistas Aguirre Talento e Márcio Falcão (leia aqui), Diniz afirmou que desconhecia a existência de contas no exterior atribuídas ao presidente da Câmara e negou que tenha ordenado o pagamento. "Não fui procurado por Eduardo Cunha ou por qualquer intermediário dele para tratar do tema ou estabelecer uma versão defensiva comum", disse ainda o filho do ex-deputado.
Agora, o presidente da Câmara terá que construir uma nova tese para a fortuna depositada por Henriques em sua conta.
MATÉRIAS RELACIONADAS em Brasil 247
Cunha diz ter vendido carne moída em 37 viagens87
Rui Falcão: “criatividade reacionária é imensa”89
Grande medo da oposição é que eu volte, diz Lula64
'Brasil deve continuar na trilha da democracia'138
Toffoli: se Dilma for cassada, Temer vai junto131
Renan quer limpar a pauta do Congresso para votar orçamento2
Deixe o seu comentário clicando no balãozinho no topo da postagem próximo ao titulo.
language,語,Sprache,язык,स्टॉक
0 Comentários