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Milton Pascowitch, lobista de empreiteiras na Petrobrás, fez pelo menos 28 depoimentos à força-tarefa da Lava Jato; ele acusou também o ex-ministro José Dirceu

Vaccari. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Vaccari. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Por Ricardo Brand, Julia Affonso, Fausto Macedo e Mateus Coutinho
A incrível máquina de propinas do esquema desmontado pela Operação Lava Jato revelou um perfil generoso do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso desde 15 de abril sob acusação formal de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o delator e lobista de empreiteira na Petrobrás Milton Pascowitch, o ex-tesoureiro do partido do governo ‘pediu ajuda a uma senhora humilde ligada ao PT’.
Por sugestão de Vaccari, a mulher recebeu R$ 120 mil, valor que foi descontado do total de uma propina reservada ao próprio petista na empresa Consist Software – sob investigação da Pixuleco II, 18.º capítulo da Lava Jato que descobriu uma trama com empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento.
Pascowitch contou que a transferência exigiu alguns trâmites de ordem burocrática, como a criação de uma pessoa jurídica pela ‘mulher humilde’, o que possibilitou a emissão de nota fiscal da Jamp Engenheiros, de sua titularidade. O delator disse, ainda, que Vaccari, chegou a sugerir o pagamento a ‘alguma central sindical ligada ao PT’. Pascowitch nara que explicou ao ex-tesoureiro que não tinha como fazer essa operação com um sindicato porque tinha que emitir nota contra alguma empresa. Foi, então, que surgiu a ‘mulher ligada ao PT’.
“Ela foi ao meu escritório e conversou com meu irmão (José Adolfo). Ela disse que iria constituir uma empresa e dois meses depois retornou ao escritório apresentando os dados da Gomes e Gomes Promoção de Eventos e Consultoria.”
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Foram quatro pagamentos no valor de R$ 30 mil cada. “Não houve qualquer formalização de contrato, mas somente a emissão de nota fiscal contra a Jamp. Não houve qualquer prestação de serviços à Gomes e Gomes.”
Pascowitch disse que ‘não se recorda’ do nome da mulher e que o valor de R$ 120 mil ‘foi definido por João Vaccari’. Segundo ele, ‘o valor pago foi abatido do valor que estava à disposição de João Vaccari referente ao contrato da Consist”.
Fonte:

O criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende João Vaccari, tem reiterado que o ex-tesoureiro do PT jamais arrecadou propinas para seu partido. Segundo D’Urso, ‘todas as doações recebidas foram contabilizadas no PT e declaradas às autoridades competentes’.
O criminalista Roberto Podval, que defende José Dirceu, afirma que ele não recebeu propinas do esquema na Petrobrás.
O criminalista Theo Dias, que defende Pascowitch, disse que não pode se manifestar porque acata a cláusula de sigilo da colaboração premiada de seu cliente.










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