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Partido de Eduardo Cunha negocia com a oposição a presidência ou relatoria da comissão criada na esteira do rompimento dele com o governo Dilma

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, anuncia rompimento com o governo, durante entrevista - 17/07/2015
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: CPI para constranger o Planalto(Antonio Cruz/Agência Brasil)
Partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), o PMDB vai reivindicar o comando da recém-criada Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará as atividades do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social a partir de agosto. A CPI do BNDES se dedicará a aprofundar informações sobre os empréstimos feitos pelo banco público desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva. A comissão foi criada na sexta-feira, horas após Cunha anunciar seu rompimento político com a gestão Dilma Rousseff.
O PMDB tem interesse na presidência ou na relatoria da CPI. Um dos cargos ficaria com o partido e o outro, com a oposição. O líder peemedebista, deputado Leonardo Picciani (RJ), deve ter uma reunião com Cunha nesta segunda-feira e, apesar do recesso parlamentar, o assunto pode entrar na pauta.
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No mesmo dia em que a CPI foi criada, o PSDB, principal partido de oposição ao governo, indicou seus dois membros - os deputados Betinho Gomes (PE) e Miguel Haddad (SP). O bloco dos tucanos pode indicar mais quatro titulares. O grupo liderado pelo PMDB, que inclui outros treze partidos, como PP, DEM, PTB e SD, tem direito a onze vagas. O bloco encabeçado pelo PT tem apenas oito vagas. Há ainda outras duas vagas individuais, destinadas ao PDT e ao PSL, que não formam parte de nenhum bloco.
No Senado, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) deve ler o requerimento de criação de uma comissão semelhante para investigar o BNDES assim que terminar o recesso parlamentar, em 6 de agosto. Mas, até lá, os senadores ainda podem retirar suas assinaturas de apoio à comissão.
Os financiamentos do BNDES a empresas brasileiras são alvo de ataques da oposição ao governo e também de investigações no Ministério Público. A Procuradoria da República no Distrito Federal conduz apuração sobre a relação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a empreiteira Odebrecht, uma das empresas com maior linha de crédito do banco público.
Fundos - Além da CPI do BNDES, o presidente da Câmara autorizou a criação de uma comissão para investigar irregularidades envolvendo fundos de pensão, outra área considerada delicada para o governo. Para isso, Cunha atropelou requerimentos de criação de outras quatro comissões em temas relevantes - setor elétrico, mulheres em situação de violência, desabastecimento de água e telefonia.
Partidos de oposição já demonstram interesse na cúpula das duas comissões. "Defendo que a oposição tenha espaço no comando das CPIs. (Os temas) são verdadeiras caixas-pretas que geraram prejuízos impressionantes para a sociedade e para os aposentados, no caso dos fundos de pensão", afirmou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). O parlamentar disse que conversará com a bancada assim que voltar do recesso para indicar seus representantes nas comissões. "O BNDES foi usado como biombo internacional para financiar os amigos do petismo."
O governo tenta demonstrar despreocupação. "Vamos discutir isso. Não tem que ter pressa. Estamos de recesso e isso não é assunto para recesso", amenizou o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).
(Com Estadão Conteúdo)


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