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AFP`
Varoufakis disse que plano de ajuda à Grécia já falhou antes de ser implementado
Apesar de ter renunciado ao caro de ministro das Finanças da Grécia há duas semanas sem atirar nos colegas de gabinete, Yanis Varoufakis fez nessa sexta-feira previsões funestas para o futuro da economia da Grécia.
Em entrevista à BBC, o ex-ministro, conhecido pelo estilo despojado e por se locomover por Atenas a bordo de uma possante moto, afirmou que o programa de reformas imposto à Grécia pela União Europeia como condição para um novo pacote de ajuda econômica está fadado ao fracasso.
"Isso entrará para a história como o maior desastre de gerenciamento macroeconômico de todos os tempos. O programa já falhou", completou Varoufakis.

Reforma ministerial

Na semana passada, os credores gregos aprovaram um pacote de 85 bilhões de euros para Atenas, mas em troca exigiram medidas que vão desde reforma fiscais à privatizações da ordem de 50 bilhões de euros.
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Varoufakis ficou marcado pelo arrojo nas palavras e no meio de transporte
Em sérias dificuldades econômicas e com seu sistema financeiro à beira de um colapso, o governo grego capitulou, embora há duas semanas 61% da população tenha rejeitado, via plebiscito, medidas bem mais brandas.
A renúncia de Varoufakis foi vista como uma tentativa de conciliação junto aos credores europeus, em especial a Alemanha, e o Fundo Monetário Internacional, uma vez que o ex-ministro tinha os acusado de fazer "terrorismo econômico" com a Grécia. Varoufakis, porém, defendeu o premiê grego, Alexis Tsipras, dizendo que ele não tinha outra chance.
"Recebemos duas alternativas: capitular ou sermos executados. Ele (Tsipras) decidiu que capitular seria a melhor estratégia. Discordo do premiê e expressei minha posição com a renúncia. Mas entendo a pressão que estava sobre ele".
Na sexta-feira, Tsipras, que comanda a coalizão de esquerda Syriza, cuja ascensão ao poder foi marcada por promessas de lutar contra imposição de austeridade pelos credores gregos, anunciou reformas ministeriais. Demitiu "rebeldes" que votaram contra o governo na sessão que aprovou legislação imposta pelos credores. Um deles foi Panagiotis Lafazanis, que ocupava a pasta da Energia.
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O premiê Tsipras teve que aceitar duras condições para a liberação de mais crédito
A Grécia deve cerca de 330 bilhões de euros, recebidos sob a forma de dois pacotes de ajuda econômica nos últimos cinco anos. Os bancos dos país estão fechados a semanas e devem reabrir segunda-feira, mas ainda assim com controle de retiradas.

Fonte:


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