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Dupla é suspeita de ter recebido dinheiro sujo no escândalo; Teori vai analisar o pedido
Por: Laryssa Borges, de Brasília



Os senadores Renan Calheiros, Fernando Collor e Eunício Oliveira, durante reunião do Conselho de Ética do Senado
Os senadores Renan Calheiros, Fernando Collor e Eunício Oliveira, durante reunião do Conselho de Ética do Senado(Wilson Dias/ABr/VEJA)
Na tentativa de rastrear e confirmar o pagamento de propina feito a parlamentares, a Polícia Federal encaminhou ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedido para quebrar os sigilos bancário e fiscal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do senador Fernando Collor (PTB-AL). Ambos são suspeitos de terem recebido dinheiro sujo no escândalo do petrolão. Os investigadores que atuam na Operação Lava Jato também pediram acesso a informações confidenciais do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado pela acusação como um dos parceiros de Renan no recolhimento de propina envolvendo contratos com a Petrobras, e do ex-deputado João Pizzolatti.
Os quatro são alvo de inquérito no STF para se investigar se embolsaram recursos desviados da estatal. Os pedidos encaminhados ao ministro Teori correm em segredo de justiça.
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De acordo com dados colhidos pelo Ministério Público, doações eleitorais recebidas por Renan Calheiros, por exemplo, eram, na verdade, um mecanismo para camuflar o recebimento de propina. O peemedebista é alvo de três processos de investigação referentes à Operação Lava Jato no STF. "Importante destacar que os vultosos valores recebidos por Renan Calheiros, em princípio como 'doações oficiais' de várias empresas em que já se demonstrou estarem diretamente envolvidas na corrupção de parlamentares, especialmente em período prévio às eleições, reiterando que uma das formas de pagamento de propinas era exatamente a realização de várias doações registradas oficialmente aos Diretórios dos Partidos, que depois repassavam aos parlamentares", diz a acusação.
Também pesam contra o presidente do Senado acusações de que recebia dinheiro de empreiteiras contratadas pela Petrobras, realizava as negociatas em sua própria casa e recolhia propina da Transpetro, subsidiária da Petrobras então controlada por Sergio Machado, seu aliado.
No caso de Fernando Collor, as suspeitas reveladas pelo doleiro Alberto Youssef são de que o congressista foi beneficiário de propina em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador.
Conforme revelou VEJA, os investigadores encontraram, por exemplo, um comprovante de depósito de 8.000 reais feito por Youssef na conta pessoal do senador do PTB. Na sequência, surgiram mais sete depósitos diretos para o parlamentar. O ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos é apontado como um dos sócios de Youssef no laboratório fantasma Labogen, por meio do qual o doleiro atuava em fraudes no Ministério da Saúde.

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