TV na internet:
a Globo vai morrer gorda
O celular vai matar a tevê paga, que morre antes de nascer no Brasil
Daqui a um mês, quando as comediantes Tina Fey e Amy Poehler apresentarem a entrega do Globo de Ouro –HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/PR%C3%AAMIOS_GLOBO_DE_OURO – , a disputa pelo ambicionado prêmio de melhor série de comédia ou musical terá frente a frente, pela primeira vez, dois gigantes de tecnologia: Netflix, com “Orange is the New Black”, e Amazon, com “Transparent”, ambos distribuídos sob demanda via internet.
Na lista de indicados divulgada na última quinta (11), foi também a primeira vez em que nenhuma das grandes redes norte-americanas, CBS, ABC, NBC e Fox, entrou na competição.
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Na atual temporada nos EUA, iniciada em setembro, as redes vêm apresentando uma queda média de 3% na audiência.
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A “disrupção”, como chamou o estudo da CBS, avança também no mercado brasileiro –onde a presidente Dilma Rousseff, sintomaticamente, diz ter o Netflix como plataforma preferencial. O serviço estreou no país em 2011 e já realizou sua primeira série local no ano passado, junto com uma produtora de vídeos on-line de humor.
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Sobre a avassaladora migração dos olhos da tevê aberta e paga (sim, porque a paga, o cabo, vai morrer antes de nascer, no Brasil !) para o celular, clique aqui, aqui, e não deixe de ler sobre o papel “disruptivo” doGoogle, dos algoritmos e dos buscadores sobre a liberdade de expressão.
Como diz o Conversa Afiada, a Globo vai morrer gorda.
Paulo Henrique Amorim
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