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A deputada e ativista Mariela Castro comenta as negociações históricas entre Havana e Washington e as expectativas do fim do embargo econômico

“Se, com essas mudanças, os Estados Unidos pretendem que Cuba regresse ao capitalismo e volte a ser um país servil aos interesses hegemônicos dos grupos economicamente mais poderosos dos EUA, eles devem estar sonhando”, criticou nesta sexta-feira (19/12) à Associated Press a deputada Mariela Castro, filha do presidente cubano, Raúl Castro.



Durante entrevista à agência norte-americana, Mariela também afirmou que esperava um momento como o atual e que a possibilidade cada vez mais factível de uma retirada do embargo econômico dos Estados Unidos vai transformar a vida dos cubanos em um sentido positivo no ponto de vista de iniciativas sociais.


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“Creio que isto vá nos dar muitas ferramentas para seguir adiante os projetos sociais, fortalecendo o sistema de saúde, os serviços de educação, espaços esportivos, artísticos, científicos, os quais temos tido tantas dificuldades [para desenvolver] por causa do bloqueio”, explicou Mariela, que também é diretora do Centro Nacional Cubano de Educação Sexual.

A última quarta-feira (17/11) foi uma data histórica para as relações entre Cuba e Estados Unidos. Na ocasião, Raúl Castro e Barack Obama anunciaram medidas para resgatar e estabilizar a diplomacia entre os dois países, interrompida há mais de 50 anos.

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Na quinta-feira (18/12), Obama chegou a reconhecer o papel do presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, agradecendo-o pela mediação. A atuação do Papa Francisco também foi considerada fundamental para retomada de negociações entre Washington e Havana.

Para além dos efeitos simbólicos do anúncio, a nova política trará consequências práticas para a economia e a diplomacia entre os dois países. Desde a abertura de uma embaixada em Havana até a permissão para que cidadãos norte-americanos comprem rum e charutos cubanos em maior quantidade.

Trata-se da maior reviravolta desde a imposição do embargo econômico, em 1961. Entre as medidas, estão o início das conversas para a normalização das relações diplomáticas, a flexibilização do bloqueio econômico e a troca de prisioneiros: enquanto Cuba libertou o norte-americano Alan Gross, que cumpria pena de 15 anos na ilha por espionagem, EUA soltou também os últimos três dos “Cinco Cubanos” presos em solo norte-americano.

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