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“Se não nos unirmos contra extremismos e não encomendarmos essa tarefa aos povos da região, amanhã o mundo não será seguro para ninguém”, disse

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou, durante o discurso que fez na 69ª Assembleia Geral da ONU, nesta quinta-feira (25/09), que o país pretende desempenhar um "papel positivo" no conflito contra o Estado Islâmico (EI), que age no Oriente Médio.
Segundo Rouhani, o Irã tem o compromisso de “apoiar a cooperação entre nações islâmicas para combater o extremismo, ameaças e agressões". "Estamos preparados para desempenhar um papel positivo”, afirmou.
Agência Efe

Hoje, terrorismo é globalizado, disse Rouhani 
A respeito de um dos temas mais citados pelos mandatários durante a reunião da ONU, Rouhani, sem mencionar nomes, classificou como equivocada a estratégia dos países que integram acoalizão liderada pelos Estados Unidos contra grupos extremistas no Oriente Médio, uma vez que eles mesmos, por suas ações na região, plantaram a semente dos grupos extremistas. Para ele, os EUA buscam, com essas medidas, “consolidar o domínio no Oriente Médio”.
“Experiências com a criação da Al Qaeda, Talibã e grupos extremistas modernos demonstram que não se podem usar grupos extremistas para conter um Estado opositor e depois ficar insensível às consequências do aumento do extremismo”, afirmou, em referência ao apoio que os EUA deram a esses grupos no passado.
Para ele, a solução para o problema que aflige não só o Oriente Médio, mas também os países ocidentais – já que o EI (Estado Islâmico) conta com integrantes oriundos de mais de 80 países do mundo – não passa pelos bombardeios travados pelos Estados Unidos e países aliados no Iraque e Síria, ressaltou.
Carlos Latuff/ Opera Mundi

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Assim, de acordo com o líder iraniano, o papel de liderança deve ser desempenhado por nações moderadas da região. “Caso não se desenvolva um enfoque correto para encarar o tema a tempo, nos aproximaremos mais de uma região turbulenta, com repercussões para todo o mundo. Se não unirmos esforços contra o extremismo e se não encomendarmos essa tarefa aos povos da região, amanhã o mundo não será seguro para ninguém”
Acordo nuclear
Na outra metade do discurso, o presidente criticou a imposição de sanções ao país devido ao programa nuclear que desenvolve, mas garantiu que seguirá com ele - inclusive, com o enriquecimento de urânio para fins pacífico, apesar de reconhecer que as sanções dificultam o avanço das atividades.
Rouhani também ressaltou que um acordo definitivo com o grupo dos 5 + 1 pode ser alcançado antes de novembro e que tal acordo pode ser decisivo para abrir as portas da “cooperação nos níveis regional e internacional, permitindo maior foco em algumas questões regionais importantes como o combate à violência e extremismo na região”. 
Ao término da exposição, o mandatário iraniano, considerado moderado pelos países ocidentais, foi aplaudido.
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