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Fabricantes de TVs inteligentes adotam estratégia focada em conteúdo, mas divergem quando o assunto é o software padrão

Rio - O Google ainda não tem previsão para lançar comercialmente a Android TV, versão do software específica para televisores, mas a partir de 2015 o Brasil começará a receber os primeiros aparelhos da marca Philips com sistema operacional certificado pela companhia norte-americana. O esforço da chinesa TPV Technology — atual dona da divisão de TVs da Philips — para se adiantar ao próprio Google, usando uma versão adaptada do Android 4.2 Jelly Bean, é um indício de que a temperatura tende a subir no mercado de televisões inteligentes. 
Na Europa, as smart TVs da Philips com sistema operacional do Google começaram a ser comercializadas neste ano, mas o Android — líder indiscutível no mercado de smartphones — já encontra resistência entre outros fabricantes de televisões. “Se todo mundo usar a mesma plataforma, a televisão vai virar um monitor”, afirma Rogério Molina, gerente geral do produto TV, da LG Brasil. Há pouco mais de um ano, a sul-coreana optou por instalar em seus televisores o WebOS, sistema operacional da HP, criado originalmente pela Palm e adquirido pela LG. 
O WebOS é — defende Molina — um sistema operacional mais ágil e intuitivo, mas as razões para a escolha de uma plataforma fora do ecossistema do Google vão além das questões técnicas. “O Google morde tudo”, diz o executivo da LG, referindo-se ao modelo de compartilhamento de receitas. “Vou ser um mero produtor de hardware, para dar tudo de mão beijada à indústria de software?”. De acordo com Molina, 90% da linha de TVs da LG comercializada no Brasil já vêm com o WebOS. Para 2015, a expectativa é que esse percentual chegue a 100%. 
A Philips abandonou em 2013 sua plataforma para televisões inteligentes baseada no Linux. O movimento em direção ao Google é parte central de uma estratégia de privilegiar o conteúdo. Além de se associar a dezenas de video stores (lojas de vídeo) da internet, a fabricante de TVs aposta pesadamente em outro segmento. “Desde o ano passado identificamos uma grande tendência no segmento de smart TVs: a dos jogos”, conta Luis Bianchi, gerente sênior de Business Development para Smart TV da TPV. “Hoje, já existem games online hospedados na nuvem (computacional) com qualidade de console”. Neste mês, a TPV anunciou a incorporação do serviço de jogos na nuvem OnLive em suas TVs equipadas com sistema operacional Android.
Pagando uma assinatura mensal, os usuários na Europa podem ter acesso a mais de 300 jogos, sem a necessidade de um console. “O conteúdo é o rei. Com essas parcerias vamos ter uma oferta mais completa”, argumenta Bianchi, acrescentando que a plataforma Android conta com um número expressivo de desenvolvedores, atraídos pela popularidade do sistema operacional. Uma das vantagens da adoção do sistema do Google é a possibilidade de o usuário utilizar as ferramentas de navegação e busca da empresa norte-americana, inclusive com comandos de voz, destaca Bianchi.
A possibilidade de a Android TV se tornar padrão de mercado, isolando os fabricantes que optarem por outros sistemas operacionais, não assusta a LG. “O Android é uma plataforma muito mais para dispositivos móveis. Há centenas de milhares de aplicativos para o mercado móvel. Não precisamos disso tudo para a TV”, argumenta Rogério Molina. A companhia aposta em desenvolvedores independentes para ampliar a base de aplicativos calcados na plataforma WebOS. 
Dados da empresa alemã de pesquisa de mercado GfK atestam que, no mercado da Europa Ocidental, as televisões inteligentes responderam por 67% do volume de negócios do segmento nos primeiros seis meses deste ano. Segundo a GfK, a conectividade é uma característica fundamental nos novos aparelhos, já que torna possível a comunicação com telas menores, como as de smartphones, tablets e laptops.

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