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Atualizado em  25 de julho, 2014 - 14:55 (Brasília) 17:55 GMT
Protesto palestino na Cisjordânia, nesta sexta (AP)
Enfrentamentos na Cisjordânia se seguem ao aumento no número de mortes em Gaza
Ativistas convocaram nesta sexta-feira um "dia de fúria" em reação às mais de 800 mortes de palestinos na ofensiva israelense na Faixa de Gaza, enquanto crescem os esforços diplomáticos por um cessar-fogo no conflito.
A convocação se seguiu a uma noite violenta na Cisjordânia, que até agora não vinha concentrando atos de violência ou grandes protestos relacionados à ofensiva em Gaza. Segundo o repórter da BBC Jon Donnison, nos arredores da cidade de Ramallah, mais de 10 mil palestinos protestaram rumo a Jerusalém e enfrentaram soldados israelenses.
Ao menos dois palestinos morreram, e mais de 200 ficaram feridos do lado palestino e 29 do lado israelense. Também houve duas mortes em tiroteios nas cidades de Nablus e Hebron.
Israel aumentou a segurança na Cidade Velha de Jerusalém por conta das preces muçulmanas de sexta-feira, e homens palestinos com menos de 50 anos foram impedidos de entrar na mesquita de al-Aqsa.
Donnison explica que fala-se na possibilidade de uma terceira intifada (levante) palestina. "Isso não necessariamente acontecerá, mas a situação na Cisjordânia está entre os níveis mais tensos dos últimos cinco anos", relata o repórter da BBC.
Em Gaza, há relatos de mais ataques aéreos realizados durante a madrugada; ao mesmo tempo, cidades israelenses ficaram em alerta por conta de disparos de foguetes do Hamas. Pelo menos 35 israelenses (ao menos dois deles civis) e um tailandês, atingido por um foguete palestino, também perderam a vida na onda de violência até agora.
Ainda nesta sexta, Israel afirma ter matado um membro de alto escalão do grupo militante Jihad Islâmica.
O país lançou a ofensiva militar contra Gaza em 8 de julho, com o objetivo declarado de impedir os disparos de foguetes do Hamas contra seu território, e diz ter descoberto uma rede de túneis usados pelo grupo militante para supostamente se infiltrar em território israelense.

Diplomacia

No campo diplomático, o secretário de Estado americano, John Kerry, esteve no Cairo em reunião com o chanceler egípcio Sameh Shoukry e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para discutir um cessar-fogo em Gaza.
Existe a possibilidade de que seja selado ao menos um acordo limitado entre Israel e o Hamas.
As discussões envolvem um plano em dois estágios e uma trégua temporária, de uma semana, que poderia começar a partir de domingo. A trégua seria seguida por um segundo estágio de negociações e por uma conferência internacional sobre as questões de segurança, economia e política por trás do conflito.
À tarde (hora de Brasília) um representante do governo israelense citado pela TV do país informou que Israel não aceitava a proposta da forma que estava sendo formulada e que ministros continuariam a debater detalhes da oferta.
Acredita-se que Israel queira manter suas tropas em terra durante o cessar-fogo temporário, para destruir túneis supostamente usados pelo Hamas. Do outro lado, o grupo palestino pressiona por uma "garantia real" de que será suspenso o bloqueio, imposto por Israel, à entrada de produtos e combustível em Gaza.
Qualquer tipo de acordo terá de ser aprovado pelas autoridades de segurança de Israel e pelos líderes do Hamas, incluindo Khaled Meshaal, o líder político que vive no Catar.
Em entrevista exclusiva, Meshaal disse à BBC que quer um cessar-fogo e um fim do bloqueio israelense o mais rápido possível.

Mortes

Nesta sexta, foram realizados os funerais de mais de dez pessoas mortas após uma escola da ONU ter sido bombardeada do lado palestino.
Os palestinos culparam Israel, que negou ter alvejado o local e disse que militantes do Hamas estavam realizando disparos na área.
Ainda nesta sexta-feira, as empresas aéreas Air France e Lufthansa anunciaram estar retomando os voos de passageiros para o aeroporto internacional Bem Gurion, em Tel Aviv, que haviam sido suspensos por temores de segurança.
A suspensão, adotada também por outras companhias, havia sido anunciada nesta semana depois que ao menos um foguete ter sido disparado da Faixa de Gaza em direção ao aeroporto. Israel criticou a medida, garantindo que o aeroporto, o principal do país, é seguro.
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