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Trabalhadores da categoria estão de braços cruzados desde a 0h de quinta; sindicato ainda não conseguiu reajuste desejado

O Sindicato dos Metroviários decidiu manter a greve da categoria em São Paulo durante assembleia realizada na tarde deste domingo (8), na sede do grupo, na zona leste da cidade. A decisão vem no quarto dia de paralisação dos trabalhadores, que estão de braços cruzados desde a 0h de quinta (5).
Ao contrário da assembleia de sábado (7), no entanto, não houve unanimidade na decisão de manter a continuidade da greve. Os trabalhadores se dividiram entre os que gostariam de voltar aos trabalhos e os que preferiram insistir na demanda por reajuste salarial.
Estação Corinthians-Itaquera do Metrô amanhece fechada devido à paralisação dos metroviários em São Paulo, nesta sexta-feira (6). Foto: PETER LEONE/FUTURA PRESS
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Horas antes da assembleia, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou abusiva e ilegal a paralisação em sessão extraordinária. Representantes do Metrô e do Sindicato dos Metroviários assistiram à sessão.
Relator do processo, o desembargador Rafael Pugliese afirmou que a greve dos metroviários é abusiva já que o transporte é um direito social e precisa ser garantido, mesmo que minimamente. Além disso, disse que a classe desrespeitou a decisão anterior que obrigava a categoria a garantir circulação de 100% dos trens no horário de pico e 70% nos demais. A paralisação afeta em média 4 milhões de pessoas.
A decisão da categoria é consequência da decisão da Companhia do Metropolitano (Metrô) de São Paulo de manter sua última proposta de reajuste salarial (8,7%) feita aos trabalhadores, em audiência realizada na sexta (6), no TRT. Os mediadores do TRT tribunal chegaram a propor que a empresa apresentasse um aumento de, ao menos, 9%. A empresa, no entanto, não aceitou.
Leia mais: No terceiro dia de greve, Metrô tem 34 das 65 estações abertas
Os mediadores propuseram então que, caso fosse dado aumento de 8,7%, a participação nos lucros e resultados (PLR) deveria ser dividida igualmente entre os empregados, uma das reivindicações dos metroviários. O Metrô também rechaçou essa possibilidade.
Os metroviários afirmaram, no início da sessão, que poderiam reduzir o pedido de reajuste de 12,2%, apresentado na quinta (5), desde que houvesse avanço na proposta da empresa. Esta foi a quinta reunião de conciliação entre as partes que terminou sem acordo. Sem nova proposta, as chances são mínimas de a assembleia dos trabalhadores, marcada para a noite desta sexta (6), decidir pelo encerramento da greve.
Na quinta, o TRT havia decidido que a fase de conciliação estava encerrada e que o julgamento do discídio coletivo caberia à Justiça. A pedido das partes, nova reunião foi marcada para esta sexta. O julgamento está pré-agendado para o próximo domingo (8), às 10h.
O maior entrave na negociação é o índice de reajuste. O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários de São Paulo pedia, inicialmente, 35,47% de aumento. O valor foi reduzido para 16,5% e, na última audiência, para 12,2%. O Metrô ofereceu 5,2%; 7,98% e, finalmente, 8,7%.
Como alternativa à greve, os metroviários propuseram novamente a abertura das catracas à população e o desconto do dia de trabalho dos funcionários. A empresa, no entanto, negou, alegando que o Metrô não pode abrir mão da receita, por se tratar de recurso público. Para tanto, seria necessário um processo legislativo.
Por decisão da Justiça, 100% os metroviários estão obrigados a, mesmo em greve, trabalhar nos horários de pico e 70% nos demais períodos. A decisão é questionada pelos trabalhadores.
Neste sábado, plano de contingência do Metrô, que coloca supervisores para fazer o trabalho dos grevistas, levou 34 das 65 estações da capital paulista a funcionarem. Devido à falta de funcionários, no entanto, o horário de fechamento voltou a ser antecipado para as 23h - duas horas mais cedo do que o normal no dia.

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